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10/08/2006
-
18h54
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) deu hoje um prazo até à noite para que o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) se afaste da liderança do PMDB no Senado. Se não o fizer, Simon promete iniciar um movimento na bancada para destituir Suassuna do cargo.
Suassuna está entre os 72 parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas como integrante da máfia das ambulâncias. O senador Pedro Simon afirmou que ele deve deixar o cargo até que as investigações no Conselho de Ética sejam encerradas.
"Espero que até hoje à noite Suassuna tenha sensibilidade e renuncie à liderança da bancada até mesmo para se defender com mais tranqüilidade. Até que a denúncia seja esclarecida, ele não pode comprometer o partido", disse Simon.
Segundo Simon, a saída de Suassuna não será interpretada como confissão de culpa, mas apenas um gesto para preservar o partido e para que eles mesmo possa se defender. Se não deixar a liderança por vontade própria, Simon disse que vai recolher assinaturas para que Ney Suassuna seja destituído do cargo.
Ele também promete fazer um discurso da tribuna do plenário pedindo para que o senador se afaste. "Espero não ter que chegar a esse ponto", disse.
Os discursos do senador Pedro Simon são temidos no meio político. Ele já conseguiu derrubar dois ministros do governo Fernando Henrique Cardoso apenas com pronunciamentos do plenário --Clovis Carvalho (Casa Civil) e Mendonça de Barros (Comunicações)-- não resistiram às palavras de Simon e pediram demissão.
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Pedro Simon pede afastamento de Suassuna da liderança do PMDB
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da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) deu hoje um prazo até à noite para que o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) se afaste da liderança do PMDB no Senado. Se não o fizer, Simon promete iniciar um movimento na bancada para destituir Suassuna do cargo.
Suassuna está entre os 72 parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas como integrante da máfia das ambulâncias. O senador Pedro Simon afirmou que ele deve deixar o cargo até que as investigações no Conselho de Ética sejam encerradas.
"Espero que até hoje à noite Suassuna tenha sensibilidade e renuncie à liderança da bancada até mesmo para se defender com mais tranqüilidade. Até que a denúncia seja esclarecida, ele não pode comprometer o partido", disse Simon.
Segundo Simon, a saída de Suassuna não será interpretada como confissão de culpa, mas apenas um gesto para preservar o partido e para que eles mesmo possa se defender. Se não deixar a liderança por vontade própria, Simon disse que vai recolher assinaturas para que Ney Suassuna seja destituído do cargo.
Ele também promete fazer um discurso da tribuna do plenário pedindo para que o senador se afaste. "Espero não ter que chegar a esse ponto", disse.
Os discursos do senador Pedro Simon são temidos no meio político. Ele já conseguiu derrubar dois ministros do governo Fernando Henrique Cardoso apenas com pronunciamentos do plenário --Clovis Carvalho (Casa Civil) e Mendonça de Barros (Comunicações)-- não resistiram às palavras de Simon e pediram demissão.
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