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11/08/2006
-
15h59
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), tenta convocar na próxima semana a executiva nacional do partido para discutir o destino dos parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas. A legenda tem oito nomes denunciados pela comissão como integrantes do esquema que desviava recursos do Orçamento por meio da compra superfaturada de ambulâncias.
A proposta de Temer é que o Conselho de Ética da legenda abra processos para analisar o envolvimento de cada parlamentar e definir se serão expulsos da legenda.
Apesar da disposição de Temer de reunir o partido na próxima semana, o mais provável é que o encontro ocorra somente em setembro, quando o Congresso fará um esforço concentrado nos dias 4, 5 e 6. Integrantes da executiva alertaram que como a maioria está em campanha, se a reunião for marcada para a próxima semana pode não haver quórum.
Os parlamentares do PMDB acusados de envolvimento com o esquema dos sanguessugas são: Adelor Vieira (SC), Almerinda de Carvalho (RJ), Benjamim Maranhão (PB), Cabo Júlio (MG), João Corrêa (AC), João Magalhães (MG), Marcelino Fraga (ES) e Ney Suassuna ( PB).
Suassuna.
A reunião da executiva não irá tratar da proposta do senador Pedro Simon (PMDB-RS) para que o senador Ney Suassuna (PB) se afaste da liderança do partido no Senado. Segundo peemedebistas, a bancada é autônoma para definir sobre a liderança e a executiva não irá interferir nesta questão.
Suassuna teria recebido R$ 222,5 mil do esquema por intermédio de assessores. Ele nega. Simon defende que o senador deixe a liderança e ameaça recolher assinaturas para destituí-lo do cargo se Suassuna não o fizer por vontade própria.
Segundo apurou a Folha Online, o senador Ney Suassuna tem o apoio do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), e deve ser mantido no cargo até as eleições. Se não conseguir se reeleger, Suassuna seria afastado da liderança. Dirigentes do PMDB consideram que a situação do senador é muito difícil e que a campanha dele foi abalada pelas denúncias.
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Temer quer reunir executiva do PMDB para discutir destino de sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), tenta convocar na próxima semana a executiva nacional do partido para discutir o destino dos parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas. A legenda tem oito nomes denunciados pela comissão como integrantes do esquema que desviava recursos do Orçamento por meio da compra superfaturada de ambulâncias.
A proposta de Temer é que o Conselho de Ética da legenda abra processos para analisar o envolvimento de cada parlamentar e definir se serão expulsos da legenda.
Apesar da disposição de Temer de reunir o partido na próxima semana, o mais provável é que o encontro ocorra somente em setembro, quando o Congresso fará um esforço concentrado nos dias 4, 5 e 6. Integrantes da executiva alertaram que como a maioria está em campanha, se a reunião for marcada para a próxima semana pode não haver quórum.
Os parlamentares do PMDB acusados de envolvimento com o esquema dos sanguessugas são: Adelor Vieira (SC), Almerinda de Carvalho (RJ), Benjamim Maranhão (PB), Cabo Júlio (MG), João Corrêa (AC), João Magalhães (MG), Marcelino Fraga (ES) e Ney Suassuna ( PB).
Suassuna.
A reunião da executiva não irá tratar da proposta do senador Pedro Simon (PMDB-RS) para que o senador Ney Suassuna (PB) se afaste da liderança do partido no Senado. Segundo peemedebistas, a bancada é autônoma para definir sobre a liderança e a executiva não irá interferir nesta questão.
Suassuna teria recebido R$ 222,5 mil do esquema por intermédio de assessores. Ele nega. Simon defende que o senador deixe a liderança e ameaça recolher assinaturas para destituí-lo do cargo se Suassuna não o fizer por vontade própria.
Segundo apurou a Folha Online, o senador Ney Suassuna tem o apoio do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), e deve ser mantido no cargo até as eleições. Se não conseguir se reeleger, Suassuna seria afastado da liderança. Dirigentes do PMDB consideram que a situação do senador é muito difícil e que a campanha dele foi abalada pelas denúncias.
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