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14/08/2006
-
17h42
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
PPS, PV e PSOL decidiram acelerar os processos contra os 69 deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Os partidos ingressam, ainda nesta semana, com representação no Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação dos mandatos desses parlamentares.
Com a decisão, os processos não precisam mais ser analisados pela Corregedoria da Câmara, seguem direto para o Conselho. De acordo com o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), as representações darão mais agilidade aos processos, mas não são suficientes para garantir que os deputados sejam julgados ainda nesta legislatura.
"O poder da Corregedoria é praticamente nulo, o melhor é que os processos cheguem logo ao Conselho de Ética. O órgão também poderia decidir por retirar alguns nomes da lista. Com a representação, vamos garantir que todos sejam analisados", disse.
Segundo Jungmann, os processos só serão concluídos neste ano se mudanças forem feitas no Conselho de Ética. Ele defende a ampliação dos membros do Conselho. Hoje, apenas 28 integrantes do colegiado podem relatar processos. Cada integrante tem direito a relatar apenas um. Outra medida é estabelecer um prazo de 30 dias para que o Conselho analise os casos, do contrário os processos seguem direto para o plenário. "Mas nossa prioridade zero é o fim do voto secreto", acrescentou o deputado.
Se os processos não forem analisados, Jungmann disse acreditar que o próximo Congresso ficará paralisado, o que permitirá ao novo presidente "cair em tentações autoritárias" de convocar constituintes para aprovar as reformas que desejar.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
PPS, PV e PSOL decidem representar contra sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
PPS, PV e PSOL decidiram acelerar os processos contra os 69 deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Os partidos ingressam, ainda nesta semana, com representação no Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação dos mandatos desses parlamentares.
Com a decisão, os processos não precisam mais ser analisados pela Corregedoria da Câmara, seguem direto para o Conselho. De acordo com o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), as representações darão mais agilidade aos processos, mas não são suficientes para garantir que os deputados sejam julgados ainda nesta legislatura.
"O poder da Corregedoria é praticamente nulo, o melhor é que os processos cheguem logo ao Conselho de Ética. O órgão também poderia decidir por retirar alguns nomes da lista. Com a representação, vamos garantir que todos sejam analisados", disse.
Segundo Jungmann, os processos só serão concluídos neste ano se mudanças forem feitas no Conselho de Ética. Ele defende a ampliação dos membros do Conselho. Hoje, apenas 28 integrantes do colegiado podem relatar processos. Cada integrante tem direito a relatar apenas um. Outra medida é estabelecer um prazo de 30 dias para que o Conselho analise os casos, do contrário os processos seguem direto para o plenário. "Mas nossa prioridade zero é o fim do voto secreto", acrescentou o deputado.
Se os processos não forem analisados, Jungmann disse acreditar que o próximo Congresso ficará paralisado, o que permitirá ao novo presidente "cair em tentações autoritárias" de convocar constituintes para aprovar as reformas que desejar.
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