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21/08/2006
-
18h24
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse hoje que vai priorizar 15 processos de deputados suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. São os casos em que os parlamentares receberam dinheiro na própria conta e que a CPI dos Sanguessugas conseguiu os comprovantes dos depósitos.
Izar vem sendo procurado por vários parlamentares denunciados que buscam informações sobre os processos. Desde o final de semana, ele revelou que já foi abordado por cerca de 17 parlamentares. Hoje, o deputado Josué Bengtson (PTB-PA) esteve com Izar para dizer que não irá renunciar.
O deputado --ligado à Igreja Evangélica Quadrangular-- disse que vai abandonar a política e pretende encerrar o mandato para apresentar sua defesa. "Vou cuidar da minha Igreja, sair de Brasília e voltar para o Pará", afirmou.
O deputado aposta que o seu processo não chegará a ser concluído. O próprio presidente do Conselho informou hoje que apenas 30 dos 68 processos que serão instaurados vão ser finalizados.
Até agora, apenas o deputado Coriolano Sales (PFL-BA) renunciou ao mandato para evitar o processo político. Ele é acusado de receber mais de R$ 100 mil do esquema das ambulâncias.
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Izar disse que vai priorizar 15 processos de sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse hoje que vai priorizar 15 processos de deputados suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. São os casos em que os parlamentares receberam dinheiro na própria conta e que a CPI dos Sanguessugas conseguiu os comprovantes dos depósitos.
Izar vem sendo procurado por vários parlamentares denunciados que buscam informações sobre os processos. Desde o final de semana, ele revelou que já foi abordado por cerca de 17 parlamentares. Hoje, o deputado Josué Bengtson (PTB-PA) esteve com Izar para dizer que não irá renunciar.
O deputado --ligado à Igreja Evangélica Quadrangular-- disse que vai abandonar a política e pretende encerrar o mandato para apresentar sua defesa. "Vou cuidar da minha Igreja, sair de Brasília e voltar para o Pará", afirmou.
O deputado aposta que o seu processo não chegará a ser concluído. O próprio presidente do Conselho informou hoje que apenas 30 dos 68 processos que serão instaurados vão ser finalizados.
Até agora, apenas o deputado Coriolano Sales (PFL-BA) renunciou ao mandato para evitar o processo político. Ele é acusado de receber mais de R$ 100 mil do esquema das ambulâncias.
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