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21/08/2006
-
19h53
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu hoje abrir 27 inquéritos contra parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O ministro Gilmar Mendes, do STF, acatou pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para que o Supremo dê continuidade às investigações.
Os nomes dos 27 investigados são mantidos sob sigilo de Justiça. O ministro Gilmar Mendes estabeleceu o prazo de trinta dias para que os 27 parlamentares sejam ouvidos, além dos demais envolvidos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias. Gilmar Mendes também solicitou a identificação dos assessores dos parlamentares suspeitos de participação na máfia sanguessuga, para que sejam ouvidos durante as investigações.
O procurador pediu a abertura dos inquéritos depois de receber, na semana passada, o relatório parcial aprovado pela CPI dos Sanguessugas. A Polícia Federal continua conduzindo as investigações relativas aos outros 57 inquéritos, já instaurados pelo STF no início dos trabalhos da CPI. Até agora, 84 inquéritos tramitam no Supremo contra parlamentares suspeitos de envolvimento.
Os inquéritos foram instaurados no STF porque os parlamentares possuem foro privilegiado. Após as eleições de outubro, aqueles que não conseguirem se eleger terão que responder na Justiça comum [1a. instância].
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STF abre inquéritos contra 27 sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu hoje abrir 27 inquéritos contra parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O ministro Gilmar Mendes, do STF, acatou pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para que o Supremo dê continuidade às investigações.
Os nomes dos 27 investigados são mantidos sob sigilo de Justiça. O ministro Gilmar Mendes estabeleceu o prazo de trinta dias para que os 27 parlamentares sejam ouvidos, além dos demais envolvidos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias. Gilmar Mendes também solicitou a identificação dos assessores dos parlamentares suspeitos de participação na máfia sanguessuga, para que sejam ouvidos durante as investigações.
O procurador pediu a abertura dos inquéritos depois de receber, na semana passada, o relatório parcial aprovado pela CPI dos Sanguessugas. A Polícia Federal continua conduzindo as investigações relativas aos outros 57 inquéritos, já instaurados pelo STF no início dos trabalhos da CPI. Até agora, 84 inquéritos tramitam no Supremo contra parlamentares suspeitos de envolvimento.
Os inquéritos foram instaurados no STF porque os parlamentares possuem foro privilegiado. Após as eleições de outubro, aqueles que não conseguirem se eleger terão que responder na Justiça comum [1a. instância].
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