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22/08/2006
-
11h17
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PSB vai ingressar esta tarde com interpelação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que hoje deve entregar à CPI dos Sanguessugas relatório que aponta suposto esquema comandado pelo PSB no Ministério de Ciência e Tecnologia para a compra de ônibus da Planam. O partido quer que o deputado apresente formalmente as provas que diz ter contra a legenda.
Gabeira acusa o PSB de comandar esquema similar ao da máfia das ambulâncias para a liberação de dinheiro usado na compra de ônibus da empresa Planam, utilizados no programa de inclusão digital do governo.
O deputado argumenta que, em um mesmo dia, o ministério aprovou três projetos apresentados por parlamentares para a compra de ônibus da Planam. "Esse é um indício de favorecimento, porque um processo estritamente técnico demora muito mais. Essa aprovação denota um ritmo político", disse o deputado.
O PSB nega as acusações e afirma que a maior parte dos recursos do Orçamento são liberados no final do ano, por isso os projetos teriam sido aprovados de uma só vez. Emendas de 29 deputados federais --15 com cassação pedida pela CPI-- destinaram R$ 17,6 milhões em 2005 e 2006 a projetos de compra de ônibus com computadores para inclusão digital.
O ministério repassou R$ 13,5 milhões para essas emendas em novembro e dezembro do ano passado. Só em 10 de maio, seis dias depois da eclosão do escândalo, cancelou o pagamento de parte do valor.
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PSB vai interpelar Gabeira no STF
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da Folha Online, em Brasília
O PSB vai ingressar esta tarde com interpelação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que hoje deve entregar à CPI dos Sanguessugas relatório que aponta suposto esquema comandado pelo PSB no Ministério de Ciência e Tecnologia para a compra de ônibus da Planam. O partido quer que o deputado apresente formalmente as provas que diz ter contra a legenda.
Gabeira acusa o PSB de comandar esquema similar ao da máfia das ambulâncias para a liberação de dinheiro usado na compra de ônibus da empresa Planam, utilizados no programa de inclusão digital do governo.
O deputado argumenta que, em um mesmo dia, o ministério aprovou três projetos apresentados por parlamentares para a compra de ônibus da Planam. "Esse é um indício de favorecimento, porque um processo estritamente técnico demora muito mais. Essa aprovação denota um ritmo político", disse o deputado.
O PSB nega as acusações e afirma que a maior parte dos recursos do Orçamento são liberados no final do ano, por isso os projetos teriam sido aprovados de uma só vez. Emendas de 29 deputados federais --15 com cassação pedida pela CPI-- destinaram R$ 17,6 milhões em 2005 e 2006 a projetos de compra de ônibus com computadores para inclusão digital.
O ministério repassou R$ 13,5 milhões para essas emendas em novembro e dezembro do ano passado. Só em 10 de maio, seis dias depois da eclosão do escândalo, cancelou o pagamento de parte do valor.
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