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11/09/2006
-
19h51
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O empresário Darci Vedoin, sócio da empresa Planam, comunicou hoje ao Conselho de Ética do Senado que não vai comparecer à acareação marcada para esta terça-feira no Conselho. Vedoin participaria da acareação acompanhado do filho, Luiz Antonio Vedoin, para serem confrontados com Paulo Roberto Ribeiro, genro da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e Ivo Marcelo Spínola, genro de Darci Vedoin e também acusado de participação na máfia das ambulâncias.
Darci Vedoin comunicou ao Conselho de Ética de que está com problemas cardíacos, o que o impossibilita de participar da acareação. Na semana passada, o empresário foi ouvido pelo Conselho e, ao final do depoimento, teve que seguir para o serviço médico do Senado onde foi medicado depois de ter alta de pressão.
Suassuna
O Conselho de Ética do Senado também vai ouvir nesta terça-feira o depoimento do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), apontado por Vedoin como um dos parlamentares envolvidos na máfia dos sanguessugas. Suassuna dispensou advogado de defesa no Conselho de Ética e deve falar sozinho durante o depoimento -- ao contrário da conduta que vem sendo adotada pelos outros dois senadores investigados: Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko.
Suassuna também não apresentou testemunhas de defesa ao Conselho com o argumento de que não tem do que se defender. O senador Jefferson Peres (PDT-AM), relator do processo contra Suassuna no Conselho, quer esclarecer a origem de documentos enviados ao Ministério da Saúde, nos quais o senador teria pedido a liberação de recursos para a compra de ambulâncias da Planam.
O senador alega que a sua assinatura foi falsificada nos documentos, mas o seu ex-assessor Marcelo Carvalho afirma que Suassuna sabia das transações -- e nega ter falsificado qualquer assinatura em pedidos de liberação de emendas. A CPI dos Sanguessugas levantou depósitos bancários no valor de R$ 21 mil na conta bancária de Marcelo Carvalho.
Suassuna será o primeiro a depor nesta terça-feira. Em seguida, o Conselho de Ética também vai ouvir Hazenclever Lopes Cançado, chefe de gabinete do senador Magno Malta (PL-ES), e José Luiz Cardoso, proprietário do carro que Malta teria recebido como propina da Planam para a liberação de emendas.
À tarde, o Conselho vai realizar a acareação entre Luiz Antonio Vedoin, Ivo Spínola e Paulo Ribeiro. Magno Malta é acusado de receber um Fiat Ducato da Planam como propina para a liberação de emendas parlamentares. Já Serys Slhessarenko teria recebido R$ 37,2 mil da Planam por meio de depósito bancário na conta do genro Paulo Ribeiro.
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Darci Vedoin alega problema de saúde e não vai à acareação
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da Folha Online, em Brasília
O empresário Darci Vedoin, sócio da empresa Planam, comunicou hoje ao Conselho de Ética do Senado que não vai comparecer à acareação marcada para esta terça-feira no Conselho. Vedoin participaria da acareação acompanhado do filho, Luiz Antonio Vedoin, para serem confrontados com Paulo Roberto Ribeiro, genro da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e Ivo Marcelo Spínola, genro de Darci Vedoin e também acusado de participação na máfia das ambulâncias.
Darci Vedoin comunicou ao Conselho de Ética de que está com problemas cardíacos, o que o impossibilita de participar da acareação. Na semana passada, o empresário foi ouvido pelo Conselho e, ao final do depoimento, teve que seguir para o serviço médico do Senado onde foi medicado depois de ter alta de pressão.
Suassuna
O Conselho de Ética do Senado também vai ouvir nesta terça-feira o depoimento do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), apontado por Vedoin como um dos parlamentares envolvidos na máfia dos sanguessugas. Suassuna dispensou advogado de defesa no Conselho de Ética e deve falar sozinho durante o depoimento -- ao contrário da conduta que vem sendo adotada pelos outros dois senadores investigados: Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko.
Suassuna também não apresentou testemunhas de defesa ao Conselho com o argumento de que não tem do que se defender. O senador Jefferson Peres (PDT-AM), relator do processo contra Suassuna no Conselho, quer esclarecer a origem de documentos enviados ao Ministério da Saúde, nos quais o senador teria pedido a liberação de recursos para a compra de ambulâncias da Planam.
O senador alega que a sua assinatura foi falsificada nos documentos, mas o seu ex-assessor Marcelo Carvalho afirma que Suassuna sabia das transações -- e nega ter falsificado qualquer assinatura em pedidos de liberação de emendas. A CPI dos Sanguessugas levantou depósitos bancários no valor de R$ 21 mil na conta bancária de Marcelo Carvalho.
Suassuna será o primeiro a depor nesta terça-feira. Em seguida, o Conselho de Ética também vai ouvir Hazenclever Lopes Cançado, chefe de gabinete do senador Magno Malta (PL-ES), e José Luiz Cardoso, proprietário do carro que Malta teria recebido como propina da Planam para a liberação de emendas.
À tarde, o Conselho vai realizar a acareação entre Luiz Antonio Vedoin, Ivo Spínola e Paulo Ribeiro. Magno Malta é acusado de receber um Fiat Ducato da Planam como propina para a liberação de emendas parlamentares. Já Serys Slhessarenko teria recebido R$ 37,2 mil da Planam por meio de depósito bancário na conta do genro Paulo Ribeiro.
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