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05/10/2000
-
19h41
da Agência Folha
A Polícia Civil de Mirante do Paranapanema, no Pontal (extremo oeste de São Paulo), instaurou inquérito para apurar uma denúncia de transporte ilegal de eleitores no pleito do último domingo.
O prefeito eleito, Carlos Siqueira Ribeiro (PDT), o Kalu, pode perder o mandato se for constatado que ele financiou o transporte. Ele nega.
A denúncia partiu da coligação "Por Amor a Mirante", cujo candidato a prefeito, João Augusto de Almeida (PL), perdeu a eleição por 104 votos (4.175 a 4.071). O presidente do PL, Carlos Alberto Vieira, eleito vereador, afirma que houve abuso de poder econômico.
Kalu disse que a denúncia partiu de quem não suporta uma derrota. "A verdade é que esse grupo da elite que já comandou a prefeitura três vezes não se conforma de ter perdido a eleição para um funcionário público."
Segundo o promotor eleitoral Hélio Perdomo Júnior, 31, que está acompanhando os depoimentos, cinco ônibus com placas de São Paulo foram apreendidos na cidade no dia da eleição. Não houve flagrante, ou seja, no momento da apreensão não havia eleitores nos carros.
Os veículos só foram liberados na quarta-feira, depois que os motoristas foram ouvidos pelo delegado Luciano Carneiro de Paiva e pelo promotor. A reportagem tentou falar com o delegado, mas ele se recusou a falar pelo telefone.
O promotor disse que é cedo para apontar suspeitos, mas se for constatado que houve crime de abuso econômico, além de perder o mandato, o autor pode cumprir pena de prisão de 4 a 6 anos.
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Polícia investiga transporte ilegal de eleitores no Pontal
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A Polícia Civil de Mirante do Paranapanema, no Pontal (extremo oeste de São Paulo), instaurou inquérito para apurar uma denúncia de transporte ilegal de eleitores no pleito do último domingo.
O prefeito eleito, Carlos Siqueira Ribeiro (PDT), o Kalu, pode perder o mandato se for constatado que ele financiou o transporte. Ele nega.
A denúncia partiu da coligação "Por Amor a Mirante", cujo candidato a prefeito, João Augusto de Almeida (PL), perdeu a eleição por 104 votos (4.175 a 4.071). O presidente do PL, Carlos Alberto Vieira, eleito vereador, afirma que houve abuso de poder econômico.
Kalu disse que a denúncia partiu de quem não suporta uma derrota. "A verdade é que esse grupo da elite que já comandou a prefeitura três vezes não se conforma de ter perdido a eleição para um funcionário público."
Segundo o promotor eleitoral Hélio Perdomo Júnior, 31, que está acompanhando os depoimentos, cinco ônibus com placas de São Paulo foram apreendidos na cidade no dia da eleição. Não houve flagrante, ou seja, no momento da apreensão não havia eleitores nos carros.
Os veículos só foram liberados na quarta-feira, depois que os motoristas foram ouvidos pelo delegado Luciano Carneiro de Paiva e pelo promotor. A reportagem tentou falar com o delegado, mas ele se recusou a falar pelo telefone.
O promotor disse que é cedo para apontar suspeitos, mas se for constatado que houve crime de abuso econômico, além de perder o mandato, o autor pode cumprir pena de prisão de 4 a 6 anos.
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