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04/10/2006
-
18h45
da Folha Onine
A Procuradoria Regional da República pediu no STJ (Superior Tribunal de Justiça) a transferência do ex-policial João Arcanjo Ribeiro para a penitenciária de segurança máxima em Catanduvas (PR). Arcanjo foi condenado a 44 anos de prisão por contrabando, porte ilegal de armas, homicídio, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Com 200 celas individuais de segurança máxima e rede de monitoramento interno, Catanduvas foi inaugurada em junho deste ano e construída para abrigar os presos mais perigosos do País.
Desde março desse ano --quando foi extraditado do Uruguai-- o ex-policial está preso em Cuiabá (MT). Arcanjo, segundo a procuradoria, é considerado de alta periculosidade e se encontra isolado, além de sofrer vigilância constante de policiais militares.
De acordo com a procuradoria, a reserva de uma área exclusiva para Arcanjo, "acarreta em prejuízo de outros seis mil detentos e da própria sociedade." A procuradoria aponta ainda como razão para o pedido de transferência o fato de Arcanjo não se intimidar com "a atuação do poder estatal" e a fuga de dois integrantes da organização comandada por ele do presídio.
Segundo o recurso, já foram encontrados U$ 1.000 entre pertences de Arcanjo, que seriam utilizados para a compra de favores junto a outros detentos.
Se o pedido for deferido, o Comendador deve ser transferido, primeiramente, para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília e depois levado para Penitenciária Federal no Paraná.
Histórico
Em depoimento à CPI dos Bingos em maio deste ano, Arcanjo negou todas as acusações contra ele, e disse nada saber sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT). O ex-policial negou também a participação de esquema de lavagem de dinheiro.
Questionado sobre o patrimônio de R$ 400 milhões, Arcanjo disse, em depoimento, que ficou rico na década de 80, no garimpo do norte do Mato Grosso, quando teria vendido 480 kg de ouro.
Com Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Arcanjo Ribeiro
Procuradoria pede transferência de Arcanjo para presídio de segurança máxima
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A Procuradoria Regional da República pediu no STJ (Superior Tribunal de Justiça) a transferência do ex-policial João Arcanjo Ribeiro para a penitenciária de segurança máxima em Catanduvas (PR). Arcanjo foi condenado a 44 anos de prisão por contrabando, porte ilegal de armas, homicídio, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Com 200 celas individuais de segurança máxima e rede de monitoramento interno, Catanduvas foi inaugurada em junho deste ano e construída para abrigar os presos mais perigosos do País.
Desde março desse ano --quando foi extraditado do Uruguai-- o ex-policial está preso em Cuiabá (MT). Arcanjo, segundo a procuradoria, é considerado de alta periculosidade e se encontra isolado, além de sofrer vigilância constante de policiais militares.
De acordo com a procuradoria, a reserva de uma área exclusiva para Arcanjo, "acarreta em prejuízo de outros seis mil detentos e da própria sociedade." A procuradoria aponta ainda como razão para o pedido de transferência o fato de Arcanjo não se intimidar com "a atuação do poder estatal" e a fuga de dois integrantes da organização comandada por ele do presídio.
Segundo o recurso, já foram encontrados U$ 1.000 entre pertences de Arcanjo, que seriam utilizados para a compra de favores junto a outros detentos.
Se o pedido for deferido, o Comendador deve ser transferido, primeiramente, para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília e depois levado para Penitenciária Federal no Paraná.
Histórico
Em depoimento à CPI dos Bingos em maio deste ano, Arcanjo negou todas as acusações contra ele, e disse nada saber sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT). O ex-policial negou também a participação de esquema de lavagem de dinheiro.
Questionado sobre o patrimônio de R$ 400 milhões, Arcanjo disse, em depoimento, que ficou rico na década de 80, no garimpo do norte do Mato Grosso, quando teria vendido 480 kg de ouro.
Com Folha de S.Paulo
Especial
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