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10/10/2006
-
19h23
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Com o esvaziamento da Câmara dos Deputados no período eleitoral, o Conselho de Ética da Casa Legislativa decidiu prorrogar por mais 90 dias a tramitação dos processos de cassação dos 67 parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. A prorrogação foi aprovada pelo plenário da Câmara nesta terça-feira.
Com a decisão, os processos poderão ser julgados pelo Conselho até o dia 20 de fevereiro de 2006. Inicialmente, o prazo terminaria dia 20 de novembro.
Segundo o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), o objetivo da prorrogação é garantir que todos os processos sejam julgados diante do pouco tempo que o órgão teria para analisar 67 representações.
"Nosso objetivo é garantir que haja tempo hábil para o julgamento de todos os processos", disse o deputado.
Defesa
Além de prorrogar os processos, o Conselho de Ética também decidiu esta tarde escolher o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) como defensor do deputado Cabo Júlio (PMDB-MG) --um dos 67 acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias.
O parlamentar perdeu o prazo para apresentação de defesa ao Conselho, o que obrigou Izar a escolher um dos membros do órgão para defendê-lo perante os colegas.
O presidente do Conselho marcou nova reunião para a próxima quarta-feira, quando os deputados vão tentar votar requerimentos de convocação de testemunhas comuns a vários processos de cassação.
Os empresários Luiz Antonio e Darci Vedoin, além da ex-funcionária do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, são consideradas testemunhas-chave em todos os processos e devem ser ouvidos pelo colegiado do Conselho.
A expectativa de Izar é que os Vedoin sejam ouvidos ainda este mês. As testemunhas específicas de cada processo serão ouvidas separadamente pelos relatores, com o objetivo de agilizar a tramitação das matérias no Conselho.
Especial
Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
Conselho de Ética da Câmara prorroga processos de cassação por mais 90 dias
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da Folha Online, em Brasília
Com o esvaziamento da Câmara dos Deputados no período eleitoral, o Conselho de Ética da Casa Legislativa decidiu prorrogar por mais 90 dias a tramitação dos processos de cassação dos 67 parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. A prorrogação foi aprovada pelo plenário da Câmara nesta terça-feira.
Com a decisão, os processos poderão ser julgados pelo Conselho até o dia 20 de fevereiro de 2006. Inicialmente, o prazo terminaria dia 20 de novembro.
Segundo o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), o objetivo da prorrogação é garantir que todos os processos sejam julgados diante do pouco tempo que o órgão teria para analisar 67 representações.
"Nosso objetivo é garantir que haja tempo hábil para o julgamento de todos os processos", disse o deputado.
Defesa
Além de prorrogar os processos, o Conselho de Ética também decidiu esta tarde escolher o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) como defensor do deputado Cabo Júlio (PMDB-MG) --um dos 67 acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias.
O parlamentar perdeu o prazo para apresentação de defesa ao Conselho, o que obrigou Izar a escolher um dos membros do órgão para defendê-lo perante os colegas.
O presidente do Conselho marcou nova reunião para a próxima quarta-feira, quando os deputados vão tentar votar requerimentos de convocação de testemunhas comuns a vários processos de cassação.
Os empresários Luiz Antonio e Darci Vedoin, além da ex-funcionária do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, são consideradas testemunhas-chave em todos os processos e devem ser ouvidos pelo colegiado do Conselho.
A expectativa de Izar é que os Vedoin sejam ouvidos ainda este mês. As testemunhas específicas de cada processo serão ouvidas separadamente pelos relatores, com o objetivo de agilizar a tramitação das matérias no Conselho.
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