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30/10/2006 - 19h38

Planalto nega substituição de Mantega; petistas defendem sua permanência

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

Na tentativa de conter os rumores sobre mudanças na equipe econômica, o Palácio do Planalto divulgou uma nota negando a saída do ministro Guido Mantega da Fazenda.

"Diante de rumores sobre uma suposta substituição do atual ministro da Fazenda, o Presidente da República reafirma que só a ele cabe indicar ministros e que o ministro escolhido por ele para ocupar a pasta da Fazenda chama-se Guido Mantega", diz a curta nota assinada pelo porta-voz André Singer.

A nota não deixa claro se essa permanência refere-se ao mandato atual ou ao segundo mandato.

No entanto, o nome de Mantega atende ao desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar um enfoque mais desenvolvimentista ao seu segundo governo.

Quando era presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Mantega defendia a flexibilização da política monetária de modo a permitir um crescimento maior da economia.

Hoje, o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) defendeu a presença de Mantega na pasta.

"Eu acho, e aí é minha opinião pessoal e não do presidente, que o ministro Mantega é um elemento importante dessa segunda etapa, porque é responsável, não tem uma visão rupturista e conhece profundamente a economia. Tem uma forte ligação com o setor produtivo e tem uma ligação profunda também com o partido [PT]. Eu acho que o ministro Mantega seria um elemento importante no próximo governo", avaliou.

A mudança do titular do Ministério da Fazenda começou a ser cogitada antes mesmo da reeleição do presidente Lula. Entre os cotados aparecem os nomes de dois economistas petistas: Fernando Pimentel, prefeito de Belo Horizonte (MG), e José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras

Mantega retornou hoje à Brasília junto com o presidente Lula, mas negou que os dois tenham conversado sobre cargos no segundo mandato, mas afirmou que a política econômica que deve ser adotada será mais desenvolvimentista.

"Vai ser [uma política econômica] mais desenvolvimentista, mas vai ser uma continuação da política do primeiro governo dentro de uma nova fase. A primeira fase foi importante. Trouxe um equilíbrio ao país. Eliminou problemas que haviam sido herdados de uma gestão anterior. Portanto agora entramos em uma nova fase onde o crescimento será mais intenso, mais vigoroso e com mais geração de empregos", disse.

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