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30/10/2006 - 21h52

Paraíba não deve ser pobre, diz Cunha Lima

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CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha

O governador reeleito da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), 43, afirmou nesta segunda-feira que "em nenhum lugar está escrito que a Paraíba tem quer ser pobre", e que fará o Estado crescer fortalecendo parcerias com o governo federal.

Na reunião que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá com os governadores, Cunha Lima disse que vai pedir verbas para prospecção de petróleo na cidade de Sousa (445 km de João Pessoa). Ele foi eleito com 51,35% dos votos válidos e é o primeiro governador da Paraíba a se eleger com mais de 1 milhão de votos. "Sou um sobrevivente na avalanche Lula no Nordeste". Leia trechos da entrevista.

Folha - O sr. tentou alinhar sua campanha com a de Lula?

Cássio Cunha Lima - O alinhamento com o presidente Lula é institucional. Lula sempre demonstrou uma força eleitoral muito grande aqui na Paraíba e no Nordeste. Na minha campanha, eu sempre tentei desmistificar o terrorismo de que, caso eu fosse reeleito, o Bolsa Família ia acabar, o Luz para Todos não iria continuar. Então, durante a campanha, eu procurei levar uma palavra de tranqüilidade ao eleitor.

Folha - Na reunião de Lula com os governadores, o que o sr. vai reivindicar?

Cunha Lima - Queremos o apoio para a prospecção do petróleo em Sousa, pois já há uma ocorrência de petróleo na cidade. Além disso, precisamos fortalecer as usinas de biodiesel no Estado.

Folha - O número de votos que Lula conquistou na Paraíba (75,01%) assusta um governo do PSDB?

Cunha Lima - Não. Em absoluto. Nós tivemos percentuais altos para Geraldo Alckmin na Paraíba. À exceção de Alagoas, onde o governador teve uma bela vitória, eu sou um sobrevivente da avalanche Lula no Nordeste.

Folha - O sr. vai reivindicar mais espaço no PSDB nacional?

Cunha Lima - Não brigo por espaço no PSDB. O partido tem muitos grandes nomes e eu sei o meu tamanho.

Folha - O que o sr. não pretende repetir no segundo mandato?

Cunha Lima - Acredito que a nomeação de parentes para cargos de auxiliares de secretários. Eu vou pedir para a Assembléia uma lei anti-nepotismo.

Folha - O sr. tem familiares em cargos do governo?

Cunha Lima - Parentes meus, não. Mas secretários tinham parentes no governo (risos).

Folha - Como o sr. reage diante das acusações do adversário, José Maranhão (PMDB), sobre compra de votos e a tentativa de cassar seu mandato?

Cunha Lima - O velho e bom direito de espernear. Não houve compra de votos da minha parte. Há provas robustas e irrefutáveis de compra de votos por parte do adversário.

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