Publicidade
Publicidade
31/10/2006
-
18h19
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PFL não está disposto a sentar na mesa de negociações com o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu segundo mandato. Durante reunião da Executiva Nacional do partido na tarde desta terça-feira, o PFL decidiu manter a postura de oposição "dura" ao governo federal nos próximos quatro anos.
O presidente nacional do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que o PFL vai utilizar o Congresso Nacional como "trincheira" contra o governo federal. Bornhausen deixou claro que os pefelistas não estão dispostos a dialogar com Lula. Disse apenas que o partido se compromete a votar projetos de interesse nacional.
"Nós não atravessaremos a rua [para o Palácio do Planalto]. A nossa trincheira é o Congresso Nacional. O presidente poderá conversar através de seus líderes no Congresso", disse Bornhausen.
O presidente do PFL reconheceu que o governador eleito do Distrito Federal, José Roberto Arruda, terá que negociar com o presidente assuntos referentes à administração regional. "Ele tem a missão de bem administrar o Distrito Federal. Sempre que chamado deve atender ao apelo do presidente aos governadores", disse.
Sobre a reeleição de Lula, Bornhausen afirmou que o partido respeita o resultado das urnas, considerado por ele como "legítimo". Mas ressaltou que, com o governo federal nas mãos do PT, o caminho escolhido pelos brasileiros para o PFL é a oposição.
Derrota nas urnas
Bornhausen minimizou os resultados contrários ao PFL nas eleições do último domingo. Ele comemorou a eleição de parlamentares pefelistas ao Congresso, mesmo com a redução no número de governadores eleitos --apenas Arruda no Distrito Federal. "O PFL aumentou a sua bancada no Senado, elegeu um deputado a mais, tinha dois governadores e elegeu um. Houve um equilíbrio. Temos o nosso espaço e vamos cumprir o nosso dever", disse.
O presidente do PFL disse que o partido vai, agora, cumprir o que chamou de um "novo ciclo". Ele defendeu a união com o PSDB, mas disse que, nas eleições municipais de 2008, o PFL vai reivindicar candidatos próprios. "Queremos a reeleição à prefeitura de São Paulo, a menos que o instituto da reeleição venha a ser modificado", reconheceu.
Na opinião de Bornhausen, PSDB e PFL são dois partidos "independentes" que podem se coligar, mas têm vida própria. "Cada um tem o comportamento na direção que achar conveniente", encerrou.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Bornhausen diz que PFL não pretende dialogar com Lula
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O PFL não está disposto a sentar na mesa de negociações com o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu segundo mandato. Durante reunião da Executiva Nacional do partido na tarde desta terça-feira, o PFL decidiu manter a postura de oposição "dura" ao governo federal nos próximos quatro anos.
O presidente nacional do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que o PFL vai utilizar o Congresso Nacional como "trincheira" contra o governo federal. Bornhausen deixou claro que os pefelistas não estão dispostos a dialogar com Lula. Disse apenas que o partido se compromete a votar projetos de interesse nacional.
"Nós não atravessaremos a rua [para o Palácio do Planalto]. A nossa trincheira é o Congresso Nacional. O presidente poderá conversar através de seus líderes no Congresso", disse Bornhausen.
O presidente do PFL reconheceu que o governador eleito do Distrito Federal, José Roberto Arruda, terá que negociar com o presidente assuntos referentes à administração regional. "Ele tem a missão de bem administrar o Distrito Federal. Sempre que chamado deve atender ao apelo do presidente aos governadores", disse.
Sobre a reeleição de Lula, Bornhausen afirmou que o partido respeita o resultado das urnas, considerado por ele como "legítimo". Mas ressaltou que, com o governo federal nas mãos do PT, o caminho escolhido pelos brasileiros para o PFL é a oposição.
Derrota nas urnas
Bornhausen minimizou os resultados contrários ao PFL nas eleições do último domingo. Ele comemorou a eleição de parlamentares pefelistas ao Congresso, mesmo com a redução no número de governadores eleitos --apenas Arruda no Distrito Federal. "O PFL aumentou a sua bancada no Senado, elegeu um deputado a mais, tinha dois governadores e elegeu um. Houve um equilíbrio. Temos o nosso espaço e vamos cumprir o nosso dever", disse.
O presidente do PFL disse que o partido vai, agora, cumprir o que chamou de um "novo ciclo". Ele defendeu a união com o PSDB, mas disse que, nas eleições municipais de 2008, o PFL vai reivindicar candidatos próprios. "Queremos a reeleição à prefeitura de São Paulo, a menos que o instituto da reeleição venha a ser modificado", reconheceu.
Na opinião de Bornhausen, PSDB e PFL são dois partidos "independentes" que podem se coligar, mas têm vida própria. "Cada um tem o comportamento na direção que achar conveniente", encerrou.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice