Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/11/2006 - 12h38

Governador do Acre defende que PT deixe Lula "livre" para escolher ministério

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu continuidade nesta quinta-feira às conversas com aliados para montar o "quebra-cabeças" do ministério do seu segundo mandato. Em reunião com o governador do Acre, Jorge Viana (PT), Lula defendeu a importância de partidos aliados ganharem maior participação em seu novo governo, como o PMDB --com a redução do espaço atualmente ocupado pelo PT.

O governador defendeu que o PT se "recolha" neste momento para dar liberdade a Lula na escolha de seus novos auxiliares.

"O PT tem o melhor espaço, que é o cargo do presidente. Quem tem esse cargo não deve brigar por outro. Não podemos querer criar crise, temos que nos recolher um pouco", defendeu Viana.

Segundo o governador, Lula ainda não definiu nenhum nome de seu novo governo. Nos bastidores, no entanto, o presidente tem como prioridade as discussões para a escolha de seus novos auxiliares. Alguns aliados admitem que Lula vem pensando "25 horas por dia" na reforma ministerial, com toda a atenção necessária para evitar "colisões" entre os futuros partidos que vão integrar a Esplanada dos Ministérios.

Viana disse acreditar que o PT "não vai disputar nada" para deixar o presidente livre na decisão sobre seu novo ministério. O governador, no entanto, considerou normal que partidos aliados, incluindo o PT, apresentem pedidos formais de cargos ao presidente. "Alguns partidos não saíram tão bem das eleições, mesmo os que ganharam. Eles têm a necessidade clara de terem um novo arranjo político", disse.

Convite

O governador, que é um dos principais interlocutores de Lula, negou ter sido sondado para ocupar uma das vagas na Esplanada dos Ministérios a partir de 2007. Bem-humorado, Viana disse que pretende deixar o Acre no ano que vem para não "atrapalhar" o mandato do governador eleito Binho Marques, também do PT.

Mas negou que Brasília seja o seu destino em 2007. "Eu tenho que agradecer pela torcida [para ocupar um ministério], mas só tenho torcida. Não estou disputando nada, quero apenas passar o meu bastão para o Binho", afirmou.

Viana disse que uma das prioridades de Lula, no segundo mandato, será dialogar com os governadores eleitos em outubro. "Ele quer governar fora da Praça dos Três Poderes."

Acompanhado do governador eleito do Acre, Viana se reuniu por cerca de 1 hora com o presidente Lula, no Palácio do Planalto.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o segundo mandato de Lula
  • Leia cobertura completa das eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página