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17/11/2006
-
18h42
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Geraldo Majella, condenou nesta sexta-feira as negociações dos partidos aliados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que envolvem a distribuição de cargos em troca de apoio. Majella disse que a nomeação dos novos ministros não pode ser tratada pelos partidos "como se estivessem dividindo o preço" da eleição de Lula e defendeu que as siglas tenham "coragem" para demonstrar "desprendimento" nestas negociações.
"Acho duro quando ouço que em troca de apoio se oferece emprego, ministérios. Acho muito duvidoso. Os partidos deviam ter a coragem, o desprendimento e não querer participar [do governo] como se estivesse dividindo o preço [da eleição de Lula]. [A composição do novo governo] deve ser um trabalho de grande desprendimento para se construir um Brasil maior e melhor", afirmou.
Dom Aldo Pagotto, presidente da Comissão Episcopal Pastoral da Ação Social, afirmou que a CNBB está preocupada com a forma como o presidente Lula vem discutindo a composição do seu próximo governo. A negociação no varejo, segundo ele, "fica com gosto de decepção, amargura".
Embora tenha defendido um governo de coalizão, o presidente Lula até agora não conversou institucionalmente com os partidos aliados, exceto o PT.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Presidente da CNBB critica "barganha" de aliados em busca cargos
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Geraldo Majella, condenou nesta sexta-feira as negociações dos partidos aliados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que envolvem a distribuição de cargos em troca de apoio. Majella disse que a nomeação dos novos ministros não pode ser tratada pelos partidos "como se estivessem dividindo o preço" da eleição de Lula e defendeu que as siglas tenham "coragem" para demonstrar "desprendimento" nestas negociações.
"Acho duro quando ouço que em troca de apoio se oferece emprego, ministérios. Acho muito duvidoso. Os partidos deviam ter a coragem, o desprendimento e não querer participar [do governo] como se estivesse dividindo o preço [da eleição de Lula]. [A composição do novo governo] deve ser um trabalho de grande desprendimento para se construir um Brasil maior e melhor", afirmou.
Dom Aldo Pagotto, presidente da Comissão Episcopal Pastoral da Ação Social, afirmou que a CNBB está preocupada com a forma como o presidente Lula vem discutindo a composição do seu próximo governo. A negociação no varejo, segundo ele, "fica com gosto de decepção, amargura".
Embora tenha defendido um governo de coalizão, o presidente Lula até agora não conversou institucionalmente com os partidos aliados, exceto o PT.
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