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21/11/2006
-
14h11
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ampliar o espaço do PMDB no seu segundo mandato preocupa os aliados mais tradicionais do governo.
O secretário geral do PSB, deputado Renato Casagrande (ES), alertou que "o PMDB não pode ser fonte de desequilíbrio do governo como aconteceu com o PT no passado" que ocupou a maioria dos cargos.
No primeiro mandato, o PT chegou a responder por 19 dos 34 ministérios --hoje está com 16. Por causa disso, o ex-governador Anthony Garotinho (RJ) apelidou o PT de "partido da boquinha" em referência a presença dos petistas no governo.
"Não existe projeto político que seja composto com desequilíbrio. No primeiro governo, o PT desequilibrou e deu problema. O PMDB não pode ser fonte de desequilíbrio no segundo governo. Qualquer projeto se sustenta se tiver o equilíbrio das forças que compõem este projeto", observou Casagrande.
O deputado disse que o PSB não se opõe ao presidente Lula buscar um governo de coalizão e reconheceu que, neste caso, "todo mundo terá que ceder espaço", mas observou que cabe ao presidente Lula "buscar o equilíbrio" das forças que o apóiam.
"Todas podem querer muitas coisas, mas o presidente Lula terá que buscar o equilíbrio de participação dos partidos nesta coalizão", disse.
Mais ministérios
O próprio PSB vai cobrar do presidente Lula mais espaço no segundo governo, de acordo com o crescimento do partido nas últimas eleições.
"O PSB cresceu. Era um partido no primeiro governo e agora é outro que deseja ter uma presença maior no governo", afirmou.
O PSB ocupa hoje os ministérios da Integração Nacional, considerado pelos dirigentes da legenda como um "filho adotivo", porque não é da cota do partido, mas do ex-ministro Ciro Gomes; além da Ciência e Tecnologia, este "filho legítimo".
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Para PSB, Lula não pode transformar PMDB no que foi o PT no primeiro mandato
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da Folha Online, em Brasília
A disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ampliar o espaço do PMDB no seu segundo mandato preocupa os aliados mais tradicionais do governo.
O secretário geral do PSB, deputado Renato Casagrande (ES), alertou que "o PMDB não pode ser fonte de desequilíbrio do governo como aconteceu com o PT no passado" que ocupou a maioria dos cargos.
No primeiro mandato, o PT chegou a responder por 19 dos 34 ministérios --hoje está com 16. Por causa disso, o ex-governador Anthony Garotinho (RJ) apelidou o PT de "partido da boquinha" em referência a presença dos petistas no governo.
"Não existe projeto político que seja composto com desequilíbrio. No primeiro governo, o PT desequilibrou e deu problema. O PMDB não pode ser fonte de desequilíbrio no segundo governo. Qualquer projeto se sustenta se tiver o equilíbrio das forças que compõem este projeto", observou Casagrande.
O deputado disse que o PSB não se opõe ao presidente Lula buscar um governo de coalizão e reconheceu que, neste caso, "todo mundo terá que ceder espaço", mas observou que cabe ao presidente Lula "buscar o equilíbrio" das forças que o apóiam.
"Todas podem querer muitas coisas, mas o presidente Lula terá que buscar o equilíbrio de participação dos partidos nesta coalizão", disse.
Mais ministérios
O próprio PSB vai cobrar do presidente Lula mais espaço no segundo governo, de acordo com o crescimento do partido nas últimas eleições.
"O PSB cresceu. Era um partido no primeiro governo e agora é outro que deseja ter uma presença maior no governo", afirmou.
O PSB ocupa hoje os ministérios da Integração Nacional, considerado pelos dirigentes da legenda como um "filho adotivo", porque não é da cota do partido, mas do ex-ministro Ciro Gomes; além da Ciência e Tecnologia, este "filho legítimo".
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