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28/11/2006 - 15h13

Após reunião com PDT, Lula diz que "mandato da divergência" acabou

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

Após encontro com a direção do PDT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que "o mandato da divergência" acabou. Segundo ele, agora, poderá "construir o mandato da convergência".

Lula comemorou sua aproximação com o PDT e disse que a expectativa é de que o partido aceite apoiar seu segundo governo.

Segundo o petista, os partidos que ele tem chamado para conversar demonstram entendimento de que a construção do Brasil não é uma tarefa apenas do presidente do República, mas de um conjunto de pessoas.

"Fiquei satisfeito com a reunião que tive com a direção do PDT e acho que tende a andar. Temos uma relação histórica muito profunda. Na luta pela redemocratização do país, estivemos juntos", disse.

Lula observou que o PDT é "uma peça fundamental" para este governo de coalizão. "Não discutimos cargos, mas políticas públicas de crescimento e desenvolvimento da economia."

O presidente voltou a afirmar que não tem pressa em definir os nomes que vão compor seu novo governo. "Todos sabem do meu compromisso de tentar destravar o que emperra o funcionamento da máquina pública. Esta é minha prioridade. A única coisa que não me preocupa neste momento é discutir [a formação] o governo."

Previdência

O petista sinalizou que, conforme prometido ao PDT, não fará a reforma da Previdência. Segundo ele, o déficit não é dos trabalhadores que pagam a Previdência, mas do Tesouro Nacional, e foi formado por medidas tomadas pelo Congresso nos últimos anos.

"Fomos nós que aprovamos a Loas [Lei Orgânica da Assistência Social], fizemos a política de seguridade social e aprovamos o estatuto do idoso, o que aumentou o gasto do idoso. Jogar isso na Previdência é uma injustiça. Temos que encontrar uma saída para o déficit do Tesouro e para a reforma da Previdência."

O presidente afirmou que o governo já está tomando algumas medidas para diminuir o déficit, como a realização do censo previdenciário. "As pessoas que recebem ilegalmente o benefício deixarão de receber", afirmou.

Lula disse também que seu governo acabou com as filas nas agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao determinar que os procedimentos sejam agendados.

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