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02/12/2006
-
09h25
da Folha de S.Paulo
Tesoureiro da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência, Paulo Bressan, afirma que o comitê financeiro não se inspirou na lista de fornecedores do Estado para assediar potenciais doadores. Bressan argumenta, no entanto, que a relação "não pode ser excludente".
"Ser fornecedor não é pecado", afirmou ele, alegando que a empresa prestadora de serviço tem o direito de participar do processo eleitoral. "Se ele é fornecedor está de fora?", perguntou.
Segundo ele, não haveria sequer condições de criar um banco de dados com o nome das empresas que têm contrato com o Estado. A Folha procurou cada uma das empresas. Mas poucas responderam.
A Andrade Gutierrez afirmou que "fez doação à campanha do candidato Geraldo Alckmin entendendo que sua proposta de governo valorizava os investimentos em infra-estrutura, de forma a minimizar o custo Brasil".
A Sadia, por sua vez, enviou nota em que "esclarece que fez doações de recursos à campanha de Geraldo Alckmin e a diversos outros candidatos a cargos públicos na última eleição, dentro das regras estabelecidas pela legislação brasileira. As doações foram feitas de forma transparente e são de conhecimento público", afirmou, concluindo:
"Por fim, a empresa entende que, segundo as regras legais atuais, as doações fazem parte do processo democrático".
O grupo Bertin informou, por intermédio de sua assessoria, que deixa reservado um fundo para colaboração com campanhas eleitorais. Fornecedora de equipamento de segurança para o Estado, a empresa afirma que a reserva fica à disposição de quem a procura. Alckmin foi um deles.
A Camargo e Correa informou que não comenta assuntos relativos a doação de campanha, mas afirmou que a contribuição foi transparente e registrada.
O ABM-Amro/ Real disse que firmou contrato de restauração e revitalização de áreas de patrimônio público, como a reforma do colégio Rodrigues Alves, em São Paulo, e que contribui para a campanha para estimular o debate democático.
A Brasanitas Serviços Integrados afirma que "contribuiu, dentro das leis, com serviço completo de limpeza para o evento ocorrido no dia 23/10/ 2006 no Clube Atlético Pinheiros, emitindo nota fiscal do serviço doado no valor de R$1.361,42".
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Outro lado: "Ser fornecedor não é pecado", diz tesoureiro
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Tesoureiro da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência, Paulo Bressan, afirma que o comitê financeiro não se inspirou na lista de fornecedores do Estado para assediar potenciais doadores. Bressan argumenta, no entanto, que a relação "não pode ser excludente".
"Ser fornecedor não é pecado", afirmou ele, alegando que a empresa prestadora de serviço tem o direito de participar do processo eleitoral. "Se ele é fornecedor está de fora?", perguntou.
Segundo ele, não haveria sequer condições de criar um banco de dados com o nome das empresas que têm contrato com o Estado. A Folha procurou cada uma das empresas. Mas poucas responderam.
A Andrade Gutierrez afirmou que "fez doação à campanha do candidato Geraldo Alckmin entendendo que sua proposta de governo valorizava os investimentos em infra-estrutura, de forma a minimizar o custo Brasil".
A Sadia, por sua vez, enviou nota em que "esclarece que fez doações de recursos à campanha de Geraldo Alckmin e a diversos outros candidatos a cargos públicos na última eleição, dentro das regras estabelecidas pela legislação brasileira. As doações foram feitas de forma transparente e são de conhecimento público", afirmou, concluindo:
"Por fim, a empresa entende que, segundo as regras legais atuais, as doações fazem parte do processo democrático".
O grupo Bertin informou, por intermédio de sua assessoria, que deixa reservado um fundo para colaboração com campanhas eleitorais. Fornecedora de equipamento de segurança para o Estado, a empresa afirma que a reserva fica à disposição de quem a procura. Alckmin foi um deles.
A Camargo e Correa informou que não comenta assuntos relativos a doação de campanha, mas afirmou que a contribuição foi transparente e registrada.
O ABM-Amro/ Real disse que firmou contrato de restauração e revitalização de áreas de patrimônio público, como a reforma do colégio Rodrigues Alves, em São Paulo, e que contribui para a campanha para estimular o debate democático.
A Brasanitas Serviços Integrados afirma que "contribuiu, dentro das leis, com serviço completo de limpeza para o evento ocorrido no dia 23/10/ 2006 no Clube Atlético Pinheiros, emitindo nota fiscal do serviço doado no valor de R$1.361,42".
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