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26/12/2006
-
18h07
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Depois de passar o Natal ao lado da família em São Bernardo do Campo (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retoma nesta quarta-feira as conversas com partidos aliados para discutir a composição do novo governo em seu segundo mandato.
Lula deve se reunir na manhã desta quarta-feira com a comissão política do PT para consultar o partido sobre mudanças no ministério e os cenários para as eleições à presidência da Câmara e do Senado.
O presidente adiou para fevereiro as mudanças no ministério com o objetivo de acomodar os partidos aliados no quebra-cabeças que se tornou a composição do novo governo. A disputa para o comando da Câmara e do Senado está no centro das discussões com os aliados.
O PMDB caminha para desistir da candidatura própria e apoiar o nome do petista Arlindo Chinaglia (SP) para a presidência da Câmara. Em troca, os peemedebistas esperam ter o espaço do partido ampliado no primeiro escalão do governo.
Deputados do PMDB
Além da conversa com o PT, também está previsto para esta quarta-feira um encontro de Lula com deputados do PMDB para discutir a nova composição do governo. Os peemedebistas, no entanto, tentam adiar o encontro para não interromper o recesso de parlamentares que estão fora de Brasília nas festas de final de ano.
O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) disse que a bancada não está mobilizada para o encontro temendo problemas para retornar aos Estados em meio ao apagão aéreo dos últimos dias.
"Essa reunião já estava marcada há tempos, mas queremos adiar. Eu mesmo não vou, nem o presidente Michel Temer [presidente do PMDB]. Corremos o risco de passar o ano novo longe da família", disse o deputado à Folha Online.
Geddel negou que a mobilização contra a reunião tenha motivação política. "É só isso, não tem nenhum intenção política por trás dessa decisão", afirmou.
Presidência da Câmara
O deputado chegou a lançar a pré-candidatura para disputar a presidência da Câmara, mas abriu mão da vaga e se tornou defensor da união com o PT. "Se eu fosse à essa reunião com o presidente, eu diria que o PMDB caminha para apoiar o Chinaglia", afirmou.
Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para unir os aliados em torno de uma candidatura única para a presidência da Câmara.
Além de Chinaglia e do PMDB --que até agora mantém oficialmente a postura de lançar candidato na disputa --o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) também trabalha para se reeleger presidente da Casa Legislativa.
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da Folha Online, em Brasília
Depois de passar o Natal ao lado da família em São Bernardo do Campo (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retoma nesta quarta-feira as conversas com partidos aliados para discutir a composição do novo governo em seu segundo mandato.
Lula deve se reunir na manhã desta quarta-feira com a comissão política do PT para consultar o partido sobre mudanças no ministério e os cenários para as eleições à presidência da Câmara e do Senado.
O presidente adiou para fevereiro as mudanças no ministério com o objetivo de acomodar os partidos aliados no quebra-cabeças que se tornou a composição do novo governo. A disputa para o comando da Câmara e do Senado está no centro das discussões com os aliados.
O PMDB caminha para desistir da candidatura própria e apoiar o nome do petista Arlindo Chinaglia (SP) para a presidência da Câmara. Em troca, os peemedebistas esperam ter o espaço do partido ampliado no primeiro escalão do governo.
Deputados do PMDB
Além da conversa com o PT, também está previsto para esta quarta-feira um encontro de Lula com deputados do PMDB para discutir a nova composição do governo. Os peemedebistas, no entanto, tentam adiar o encontro para não interromper o recesso de parlamentares que estão fora de Brasília nas festas de final de ano.
O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) disse que a bancada não está mobilizada para o encontro temendo problemas para retornar aos Estados em meio ao apagão aéreo dos últimos dias.
"Essa reunião já estava marcada há tempos, mas queremos adiar. Eu mesmo não vou, nem o presidente Michel Temer [presidente do PMDB]. Corremos o risco de passar o ano novo longe da família", disse o deputado à Folha Online.
Geddel negou que a mobilização contra a reunião tenha motivação política. "É só isso, não tem nenhum intenção política por trás dessa decisão", afirmou.
Presidência da Câmara
O deputado chegou a lançar a pré-candidatura para disputar a presidência da Câmara, mas abriu mão da vaga e se tornou defensor da união com o PT. "Se eu fosse à essa reunião com o presidente, eu diria que o PMDB caminha para apoiar o Chinaglia", afirmou.
Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para unir os aliados em torno de uma candidatura única para a presidência da Câmara.
Além de Chinaglia e do PMDB --que até agora mantém oficialmente a postura de lançar candidato na disputa --o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) também trabalha para se reeleger presidente da Casa Legislativa.
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