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04/01/2007
-
13h39
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O secretário estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, disse hoje que diante de um caixa com menos recursos que o esperado, o governo analisa alternativas para o pagamento dos salários do servidores estaduais na próxima semana.
O Rio de Janeiro não é o único Estado a ter problemas para pagar os salários do funcionalismo. Nesta semana, o Ceará suspendeu o pagamento dos servidores até o próximo dia 12, sob alegação de problemas de caixa.
Segundo Levy, as medidas extraordinárias no final do mandato da governadora Rosinha Matheus (PMDB) causaram "estresse" e tiveram impacto sobre as receitas do início deste ano.
"É surpreendente que o Estado esteja numa situação que não fosse de folga muito grande, visto o aumento de receita, particularmente do petróleo, que mais que duplicaram nos últimos anos", afirmou ele. A governadora Rosinha diz ter deixado o governo com mais de R$ 634,7 milhões em caixa, com um superávit orçamentário de R$ 100 milhões.
Corte de despesas
No dia da posse, o governo divulgou uma série de medidas com o objetivo de cortar despesas e melhorar a gestão dos gastos. A meta é economizar cerca de R$ 3 bilhões.
Entre as medidas anunciadas estão a auditoria da folha de pagamento e o corte de 30% dos cargos comissionados. Amanhã, o secretário Levy divulgar um análise das contas públicas deixadas pela ex-governadora.
O governador Sérgio Cabral se queixou, ainda em em dezembro, de um pacote de medidas enviadas à Assembléia Legislativa e que, segundo ele, prejudicariam o início de sua gestão. Cabral reclamou da falta de revisão da tabela do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), a anistia de multas para contribuintes que não pagaram impostos e um projeto que amarrar compromissos de pagamento de 2006 a receitas futuras.
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Levy diz que governo avalia alternativas para pagar funcionalismo
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O secretário estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, disse hoje que diante de um caixa com menos recursos que o esperado, o governo analisa alternativas para o pagamento dos salários do servidores estaduais na próxima semana.
O Rio de Janeiro não é o único Estado a ter problemas para pagar os salários do funcionalismo. Nesta semana, o Ceará suspendeu o pagamento dos servidores até o próximo dia 12, sob alegação de problemas de caixa.
Segundo Levy, as medidas extraordinárias no final do mandato da governadora Rosinha Matheus (PMDB) causaram "estresse" e tiveram impacto sobre as receitas do início deste ano.
"É surpreendente que o Estado esteja numa situação que não fosse de folga muito grande, visto o aumento de receita, particularmente do petróleo, que mais que duplicaram nos últimos anos", afirmou ele. A governadora Rosinha diz ter deixado o governo com mais de R$ 634,7 milhões em caixa, com um superávit orçamentário de R$ 100 milhões.
Corte de despesas
No dia da posse, o governo divulgou uma série de medidas com o objetivo de cortar despesas e melhorar a gestão dos gastos. A meta é economizar cerca de R$ 3 bilhões.
Entre as medidas anunciadas estão a auditoria da folha de pagamento e o corte de 30% dos cargos comissionados. Amanhã, o secretário Levy divulgar um análise das contas públicas deixadas pela ex-governadora.
O governador Sérgio Cabral se queixou, ainda em em dezembro, de um pacote de medidas enviadas à Assembléia Legislativa e que, segundo ele, prejudicariam o início de sua gestão. Cabral reclamou da falta de revisão da tabela do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), a anistia de multas para contribuintes que não pagaram impostos e um projeto que amarrar compromissos de pagamento de 2006 a receitas futuras.
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