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19/01/2007
-
18h22
da Folha Online
O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso afirmou que os fundadores da Igreja Renascer em Cristo foram libertados porque demonstraram á Imigração americana que "episódio no aeroporto de Miami" não teve relação com os processos a que respondem à Justiça brasileira. Sônia Haddad Moraes Hernandes e Estevam Hernandes Filho respondem à acusações lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.
Os Hernandes foram detidos no último dia 9 assim que desembarcaram no aeroporto de Miami por uma declaração falsa à alfândega norte-americana de que não carregavam mais de US$ 10 mil cada. O casal portava, entretanto, US$ 56 mil em espécie.
A defesa sustenta que houve somente um equívoco no preenchimento das declarações e que teriam condições de transportar até US$ 70 mil, por estarem em sete pessoas (o casal, dois filhos e três netos). "O fato de que só três declarações foram apresentadas gerou este gigantesco e injusto constrangimento vivido pelo casal Hernandes", afirma o advogado, por meio de nota.
Estevam e Sônia permaneceram detidos em um presídio federal em Miami e desde anteontem, foram transferidos para centros de detenção da Imigração americana. Por meio de nota. D'Urso confirma a informação sobre a liberação de Estevam e Sônia, sob custódia, nesta sexta-feira.
"[Sônia e Estevam] prestaram esclarecimentos às autoridades e foi dirimida a confusão ocorrida no aeroporto de Miami, a demonstrar --cabalmente-- que o episódio nos EUA não teve qualquer relação com o processo que os dois respondem no Brasil", afirma o advogado.
D'Urso conta que o casal pagou uma fiança de US$ 5 mil à Justiça local, mas que foram retidos pela Imigração americana, para prestar "esclarecimentos sobre as declarações e a situação processual que o casal enfrenta no Brasil".
Após o episódio em Miami, a Justiça de São Paulo aceitou um pedido de prisão preventiva do casal e encaminhou um pedido de extradição solicitado pelo Ministério Público. O advogado de casal já entrou com recursos para tentar revogar tanto a prisão preventiva quanto a extradição de Sônia e Estevam.
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O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso afirmou que os fundadores da Igreja Renascer em Cristo foram libertados porque demonstraram á Imigração americana que "episódio no aeroporto de Miami" não teve relação com os processos a que respondem à Justiça brasileira. Sônia Haddad Moraes Hernandes e Estevam Hernandes Filho respondem à acusações lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.
Os Hernandes foram detidos no último dia 9 assim que desembarcaram no aeroporto de Miami por uma declaração falsa à alfândega norte-americana de que não carregavam mais de US$ 10 mil cada. O casal portava, entretanto, US$ 56 mil em espécie.
A defesa sustenta que houve somente um equívoco no preenchimento das declarações e que teriam condições de transportar até US$ 70 mil, por estarem em sete pessoas (o casal, dois filhos e três netos). "O fato de que só três declarações foram apresentadas gerou este gigantesco e injusto constrangimento vivido pelo casal Hernandes", afirma o advogado, por meio de nota.
Estevam e Sônia permaneceram detidos em um presídio federal em Miami e desde anteontem, foram transferidos para centros de detenção da Imigração americana. Por meio de nota. D'Urso confirma a informação sobre a liberação de Estevam e Sônia, sob custódia, nesta sexta-feira.
"[Sônia e Estevam] prestaram esclarecimentos às autoridades e foi dirimida a confusão ocorrida no aeroporto de Miami, a demonstrar --cabalmente-- que o episódio nos EUA não teve qualquer relação com o processo que os dois respondem no Brasil", afirma o advogado.
D'Urso conta que o casal pagou uma fiança de US$ 5 mil à Justiça local, mas que foram retidos pela Imigração americana, para prestar "esclarecimentos sobre as declarações e a situação processual que o casal enfrenta no Brasil".
Após o episódio em Miami, a Justiça de São Paulo aceitou um pedido de prisão preventiva do casal e encaminhou um pedido de extradição solicitado pelo Ministério Público. O advogado de casal já entrou com recursos para tentar revogar tanto a prisão preventiva quanto a extradição de Sônia e Estevam.
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