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24/05/2007
-
08h13
CRISTIANO MACHADO
Colaboração para a Agência Folha, em Teodoro Sampaio
A direção nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) começou a distribuir a suas coordenações estaduais, entidades aliadas e principalmente a interlocutores dos governos federal e do Estado de São Paulo uma carta em que descredencia José Rainha Jr. como membro da sigla.
É a primeira vez que o comando do movimento admite, em nota oficial, o afastamento de Rainha, proibido desde 2004 de liderar ações da organização.
O comunicado, ao qual a Folha teve acesso, será encaminhada ao MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e ao Palácio do Planalto. Em seu primeiro item, o comunicado, datado de 14 de maio de 2007 e assinado pela direção nacional, diz que "José Rainha Júnior não faz parte de nenhuma instância nacional, estadual ou local do MST [...]. E, portanto, em seus pronunciamentos públicos, audiências com autoridades e nos espaços que a mídia tem lhe reservado ele fala unicamente em nome pessoal e não em nome do MST".
O principal motivo para o MST evidenciar a punição é o fato de Rainha estar liderando, no Pontal, um projeto de produção de biodiesel com apoio do governo federal e empresários internacionais, iniciativa orçada em R$ 58 milhões e que deve ter apoio da Petrobras, Incra e Itesp.
"A defesa que [Rainha] faz dos projetos de produção de agrocombustíveis associado, integrado com empresas transacionais está em desacordo com as deliberações tomadas pelo MST", diz a carta, intitulada "nota pública do MST".
José Rainha Jr. afirmou ontem não ter conhecimento da carta, mas disse que "pertence ao MST". "É verdade que não sou das instâncias diretivas, mas sou do MST e nunca vão conseguir me tirar da luta e da história", disse.
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Colaboração para a Agência Folha, em Teodoro Sampaio
A direção nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) começou a distribuir a suas coordenações estaduais, entidades aliadas e principalmente a interlocutores dos governos federal e do Estado de São Paulo uma carta em que descredencia José Rainha Jr. como membro da sigla.
É a primeira vez que o comando do movimento admite, em nota oficial, o afastamento de Rainha, proibido desde 2004 de liderar ações da organização.
O comunicado, ao qual a Folha teve acesso, será encaminhada ao MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e ao Palácio do Planalto. Em seu primeiro item, o comunicado, datado de 14 de maio de 2007 e assinado pela direção nacional, diz que "José Rainha Júnior não faz parte de nenhuma instância nacional, estadual ou local do MST [...]. E, portanto, em seus pronunciamentos públicos, audiências com autoridades e nos espaços que a mídia tem lhe reservado ele fala unicamente em nome pessoal e não em nome do MST".
O principal motivo para o MST evidenciar a punição é o fato de Rainha estar liderando, no Pontal, um projeto de produção de biodiesel com apoio do governo federal e empresários internacionais, iniciativa orçada em R$ 58 milhões e que deve ter apoio da Petrobras, Incra e Itesp.
"A defesa que [Rainha] faz dos projetos de produção de agrocombustíveis associado, integrado com empresas transacionais está em desacordo com as deliberações tomadas pelo MST", diz a carta, intitulada "nota pública do MST".
José Rainha Jr. afirmou ontem não ter conhecimento da carta, mas disse que "pertence ao MST". "É verdade que não sou das instâncias diretivas, mas sou do MST e nunca vão conseguir me tirar da luta e da história", disse.
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