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23/10/2000
-
12h05
LÚCIA CALASSO
da Folha Online
A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, reuniu-se hoje de manhã com representantes de sindicatos de funcionários públicos municipais. Durante o encontro, esses representantes criticaram a atuação das administrações do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) e do atual, Celso Pitta (PTN).
O presidente do Sindicato da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, Carlos Alberto Souza Mattos, não poupou críticas às promessas de Paulo Maluf.
"O que o Maluf e o Pitta têm feito com a Guarda Metropolitana é deteriorar toda a categoria. Não há viaturas e armamentos. Tudo foi prometido e nada foi cumprido". Mattos também afirmou que durante a gestão Maluf (93-96), os guardas ficaram sem receber vale-refeição durante cinco meses.
De acordo com Marta Suplicy, a reunião serviu para mostrar como é o relacionamento de Pitta e Maluf com o funcionalismo. Para a candidata do PT, o depoimento do presidente do Sindicato da GCM "é mais uma prova de que Maluf distorce a verdade".
"Desde 1992, Maluf fala que vai aumentar o efetivo da guarda para 10 mil funcionários e não aumentou. Isso é desastroso e mostra como ele fala de segurança o tempo todo, mas na hora que vamos falar com as pessoas envolvidas, vê que é tudo mentira", disse Marta.
Marta ainda criticou a segurança na época em que Maluf era governador de São Paulo. "A Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) não tinha nem pneu para trocar."
"Cafajeste"
A candidata do PT disse que vai continuar enfatizando em sua campanha as condenações judiciais de Paulo Maluf e as ligações do ex-prefeito com Celso Pitta. "As pessoas têm que conhecer quem é Paulo Maluf. Relembrar o Frangogate, a Paulipetro e o desvio de verbas do anel viário. É uma coisa atrás da outra."
A petista disse estar indignada com as "calúnias" feitas por Paulo Maluf à sua vida pessoal. "Maluf foi tão cafajeste, faltou com tanto respeito à minha pessoa, que eu e minha família ficamos indignados."
Leia mais no especial Eleições Online.
Confira pesquisas eleitorais do Datafolha
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Líder da Guarda Municipal critica segurança da gestão Maluf
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da Folha Online
A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, reuniu-se hoje de manhã com representantes de sindicatos de funcionários públicos municipais. Durante o encontro, esses representantes criticaram a atuação das administrações do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) e do atual, Celso Pitta (PTN).
O presidente do Sindicato da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, Carlos Alberto Souza Mattos, não poupou críticas às promessas de Paulo Maluf.
"O que o Maluf e o Pitta têm feito com a Guarda Metropolitana é deteriorar toda a categoria. Não há viaturas e armamentos. Tudo foi prometido e nada foi cumprido". Mattos também afirmou que durante a gestão Maluf (93-96), os guardas ficaram sem receber vale-refeição durante cinco meses.
De acordo com Marta Suplicy, a reunião serviu para mostrar como é o relacionamento de Pitta e Maluf com o funcionalismo. Para a candidata do PT, o depoimento do presidente do Sindicato da GCM "é mais uma prova de que Maluf distorce a verdade".
"Desde 1992, Maluf fala que vai aumentar o efetivo da guarda para 10 mil funcionários e não aumentou. Isso é desastroso e mostra como ele fala de segurança o tempo todo, mas na hora que vamos falar com as pessoas envolvidas, vê que é tudo mentira", disse Marta.
Marta ainda criticou a segurança na época em que Maluf era governador de São Paulo. "A Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) não tinha nem pneu para trocar."
"Cafajeste"
A candidata do PT disse que vai continuar enfatizando em sua campanha as condenações judiciais de Paulo Maluf e as ligações do ex-prefeito com Celso Pitta. "As pessoas têm que conhecer quem é Paulo Maluf. Relembrar o Frangogate, a Paulipetro e o desvio de verbas do anel viário. É uma coisa atrás da outra."
A petista disse estar indignada com as "calúnias" feitas por Paulo Maluf à sua vida pessoal. "Maluf foi tão cafajeste, faltou com tanto respeito à minha pessoa, que eu e minha família ficamos indignados."
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