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24/10/2000
-
03h29
da Agência Folha, em Recife
A repercussão da greve da PM de Pernambuco entre os eleitores tem preocupado mais o comando da campanha do candidato à Prefeitura de Recife Roberto Magalhães (PFL) do que o de seu adversário, o petista João Paulo.
Magalhães, que tem como principal aliado o governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), vinha utilizando em sua campanha a paralisação da categoria deflagrada em 97, no governo de Miguel Arraes (PSB), para atacar o petista.
Dias antes da greve, os pefelistas chegaram a espalhar outdoors na cidade com a frase: "PT e Arraes, greve da polícia nunca mais". Com o início do movimento, quinta passada, os cartazes foram retirados às pressas.
O governo do Estado ainda insinuou que o PT poderia estar por trás da greve. Em nota oficial publicada na primeira página dos jornais de sexta-feira, classificou a ação de "oportunista e de nítida inspiração político-eleitoral".
Na propaganda eleitoral, o PFL questionou a quem interessava a greve e por que ela foi deflagrada às vésperas das eleições e no primeiro dia do Recifolia, o Carnaval fora de época da cidade.
João Paulo contra-atacou exibindo em sua propaganda depoimento do líder da greve, soldado Moisés Filho, candidato derrotado a vereador pelo PSDC, partido que apoia Magalhães.
O soldado nega envolvimento político na paralisação.
Ontem, no programa da tarde, o PFL praticamente abandonou a questão. Informou apenas que Magalhães considerava todas as manifestações "legítimas", desde que estivessem dentro da lei e "longe do conflito social".
Já o PT classificou Magalhães de "incompetente" e mostrou policiais militares espancando João Paulo em maio de 1993, durante um despejo de invasores quando Joaquim Francisco, do PFL, era governador do Estado.
Aviso
O juiz da propaganda eleitoral, Bartolomeu Bueno, e o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Arthur Pio dos Santos, reuniram-se ontem com representantes dos dois candidatos para alertá-los de que pode suspender os programas se houver agressões de baixo nível.
(FG)
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Repercussão da greve dos PMs preocupa candidatos
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A repercussão da greve da PM de Pernambuco entre os eleitores tem preocupado mais o comando da campanha do candidato à Prefeitura de Recife Roberto Magalhães (PFL) do que o de seu adversário, o petista João Paulo.
Magalhães, que tem como principal aliado o governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), vinha utilizando em sua campanha a paralisação da categoria deflagrada em 97, no governo de Miguel Arraes (PSB), para atacar o petista.
Dias antes da greve, os pefelistas chegaram a espalhar outdoors na cidade com a frase: "PT e Arraes, greve da polícia nunca mais". Com o início do movimento, quinta passada, os cartazes foram retirados às pressas.
O governo do Estado ainda insinuou que o PT poderia estar por trás da greve. Em nota oficial publicada na primeira página dos jornais de sexta-feira, classificou a ação de "oportunista e de nítida inspiração político-eleitoral".
Na propaganda eleitoral, o PFL questionou a quem interessava a greve e por que ela foi deflagrada às vésperas das eleições e no primeiro dia do Recifolia, o Carnaval fora de época da cidade.
João Paulo contra-atacou exibindo em sua propaganda depoimento do líder da greve, soldado Moisés Filho, candidato derrotado a vereador pelo PSDC, partido que apoia Magalhães.
O soldado nega envolvimento político na paralisação.
Ontem, no programa da tarde, o PFL praticamente abandonou a questão. Informou apenas que Magalhães considerava todas as manifestações "legítimas", desde que estivessem dentro da lei e "longe do conflito social".
Já o PT classificou Magalhães de "incompetente" e mostrou policiais militares espancando João Paulo em maio de 1993, durante um despejo de invasores quando Joaquim Francisco, do PFL, era governador do Estado.
Aviso
O juiz da propaganda eleitoral, Bartolomeu Bueno, e o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Arthur Pio dos Santos, reuniram-se ontem com representantes dos dois candidatos para alertá-los de que pode suspender os programas se houver agressões de baixo nível.
(FG)
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