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09/01/2004
-
12h15
da France Presse, em Paris (França)
O índice de substâncias cancerígenos seria maior no salmão criado em cativeiro do que no salmão selvagem, segundo cientistas norte-americanos e canadenses cujo trabalho aparece na mais recente edição da revista "Science".
A pesquisa, coordenada pela State University de Nova York, em Albany (EUA), é "a mais representativa e completa realizada até o presente", segundo seus autores. Seus resultados levam a crer que os consumidores devem "reduzir significativamente" o consumo desse tipo de pescado.
"Na maioria dos casos, consumir mais de 200 gramas desse pescado, numa média mensal, apresenta riscos cancerígenos inaceitáveis", segundo um comunicado da universidade norte-americana. Por sua parte, o salmão selvagem pode ser consumido oito vezes mais, segundo o estudo.
O salmão preparado em restaurantes ou vendido em supermercados na América e na Europa procede, em sua maioria, de criações em viveiros.
Toxicologia
Os autores do estudo, sete cientistas especializados em toxicologia, biologia e estatística, analisaram filetes de 700 salmões de viveiros e salmões selvagens procedentes de oito das maiores regiões produtoras da Europa e da América, comprados em comércios de várias cidades.
As análises demonstraram que o salmão de criadouro procedente da Europa está, de maneira geral, mais contaminado do que o procedente da América do Norte e da América do Sul.
"Mas até o salmão de criação procedente do Chile ou do estado de Washington, que figuram entre os menos contaminados, apresentam uma taxa de PCB (Bifenil policlorinado), de dioxinas e de dieldrina superior à do salmão selvagem", indicam os cientistas.
Alimentação gordurosa
O salmão de criação estaria contaminado por uma alimentação muito gordurosa, à base de farinha e azeite de peixe, e armazenaria substâncias tóxicas em seu tecido adiposo. Em compensação, o salmão selvagem se alimenta de organismos aquáticos, pequenos peixes e krill.
Os autores da pesquisa recomendam aos consumidores que diminuam o consumo e exijam indicações claras nas etiquetas dos alimentos que permitam distinguir entre o salmão de criação e o selvagem e que informem o país de origem do produto.
Mais da metade do consumo mundial de salmão procede de viveiros e as principais zonas de produção são: norte da Europa, Chile, Canadá e Estados Unidos.
Estudo alerta para substâncias cancerígenas no salmão de cativeiro
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O índice de substâncias cancerígenos seria maior no salmão criado em cativeiro do que no salmão selvagem, segundo cientistas norte-americanos e canadenses cujo trabalho aparece na mais recente edição da revista "Science".
A pesquisa, coordenada pela State University de Nova York, em Albany (EUA), é "a mais representativa e completa realizada até o presente", segundo seus autores. Seus resultados levam a crer que os consumidores devem "reduzir significativamente" o consumo desse tipo de pescado.
"Na maioria dos casos, consumir mais de 200 gramas desse pescado, numa média mensal, apresenta riscos cancerígenos inaceitáveis", segundo um comunicado da universidade norte-americana. Por sua parte, o salmão selvagem pode ser consumido oito vezes mais, segundo o estudo.
O salmão preparado em restaurantes ou vendido em supermercados na América e na Europa procede, em sua maioria, de criações em viveiros.
Toxicologia
Os autores do estudo, sete cientistas especializados em toxicologia, biologia e estatística, analisaram filetes de 700 salmões de viveiros e salmões selvagens procedentes de oito das maiores regiões produtoras da Europa e da América, comprados em comércios de várias cidades.
As análises demonstraram que o salmão de criadouro procedente da Europa está, de maneira geral, mais contaminado do que o procedente da América do Norte e da América do Sul.
"Mas até o salmão de criação procedente do Chile ou do estado de Washington, que figuram entre os menos contaminados, apresentam uma taxa de PCB (Bifenil policlorinado), de dioxinas e de dieldrina superior à do salmão selvagem", indicam os cientistas.
Alimentação gordurosa
O salmão de criação estaria contaminado por uma alimentação muito gordurosa, à base de farinha e azeite de peixe, e armazenaria substâncias tóxicas em seu tecido adiposo. Em compensação, o salmão selvagem se alimenta de organismos aquáticos, pequenos peixes e krill.
Os autores da pesquisa recomendam aos consumidores que diminuam o consumo e exijam indicações claras nas etiquetas dos alimentos que permitam distinguir entre o salmão de criação e o selvagem e que informem o país de origem do produto.
Mais da metade do consumo mundial de salmão procede de viveiros e as principais zonas de produção são: norte da Europa, Chile, Canadá e Estados Unidos.
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