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25/11/2004 - 15h50

Pombo-correio se orienta pelo campo magnético da Terra, diz estudo

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da Agência Lusa, em Paris (França)

Os pombos-correios se orientam graças ao campo magnético da Terra e não ao seu olfato, indica estudo publicado pela revista "Nature", que chama atenção para a existência de magnetita no bico das aves.

Segundo a pesquisa, esse "ímã natural" permite aos pombos ter uma percepção magnética dos percursos e cobrir grandes distâncias sem se perderem, regressando depois ao ponto de partida.

Mas esta explicação magnética das aptidões dos pombos-correios é contestada por alguns especialistas que atribuem a orientação destes pássaros a certos odores que vão encontrando na atmosfera.

Campo magnético

No seu trabalho de pesquisa, a equipe do professor Cordula Mora, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, conseguiu provar que os pombos são sensíveis às perturbações do campo magnético da Terra.

Numa experiência, os pombos-correios foram colocados num túnel de madeira com uma bobina elétrica móvel em sua parede externa. Os pássaros se dirigiam para uma das saídas do túnel se o campo magnético era perturbado, e para o outro no caso contrário.

Quando os pesquisadores colocavam um ímã em seus bicos, a capacidade para seguir as instruções da bobina ficava enfraquecida. O mesmo efeito foi observado quando o bico das aves era anestesiado.

Segundo os especialistas, o experimento demonstrou que os pombos realmente se orientam pelo campo magnético. Além disso, a capacidade de orientação dos pássaros diminui quando se corta um nervo que fornece informações visuais ao cérebro, mas não com o corte do nervo olfativo, o que prova, segundo eles, que não dependem de odores para regressar ao seu ponto de partida.

Especial
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