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20/01/2005
-
11h39
da Folha Online
O Opportunity, robô americano que explora Marte junto com seu gêmeo Spirit, encontrou um meteorito metálico --esse é o primeiro fragmento de meteoróide já identificado em outro planeta, segundo a Nasa (agência espacial norte-americana).
A descoberta tem o tamanho de uma bola de basquete, sua superfície é toda furada e, de
acordo com análises feitas pelo robô, ela é composta de ferro e níquel.
Apenas uma pequena porcentagem dos meteoritos identificados na Terra são tão ricos em metal, afirma um comunicado da agência. A grande maioria é composta principalmente de material rochoso.
"Foi uma enorme surpresa", disse Steve Squyres, um dos especialistas envolvidos na missão. "Nunca pensei que usaríamos nossos instrumentos para analisar um objeto que não fosse de Marte".
Com a descoberta, cientistas questionam se as rochas identificadas anteriormente pelo Opportunity não são também meteoritos rochosos. "Marte deve ser atingido por uma quantidade maior desses fragmentos do que aqueles compostos por ferro", continua.
A questão, afirma o cientista, não é estudar os meteoritos --há muitos deles na Terra--, mas entender o que esses objetos podem mostrar sobre a região do Meridiani Planum, onde pousou o Opportunity.
Especial
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Robô Opportunity encontra meteorito metálico em Marte
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Nasa |
A descoberta tem o tamanho de uma bola de basquete, sua superfície é toda furada e, de
acordo com análises feitas pelo robô, ela é composta de ferro e níquel.
Apenas uma pequena porcentagem dos meteoritos identificados na Terra são tão ricos em metal, afirma um comunicado da agência. A grande maioria é composta principalmente de material rochoso.
"Foi uma enorme surpresa", disse Steve Squyres, um dos especialistas envolvidos na missão. "Nunca pensei que usaríamos nossos instrumentos para analisar um objeto que não fosse de Marte".
Com a descoberta, cientistas questionam se as rochas identificadas anteriormente pelo Opportunity não são também meteoritos rochosos. "Marte deve ser atingido por uma quantidade maior desses fragmentos do que aqueles compostos por ferro", continua.
A questão, afirma o cientista, não é estudar os meteoritos --há muitos deles na Terra--, mas entender o que esses objetos podem mostrar sobre a região do Meridiani Planum, onde pousou o Opportunity.
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