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03/11/2005 - 09h33

Telescópio Espacial Spitzer detecta primeiras estrelas

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SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo

É um resultado polêmico. Mas um grupo de astrônomos nos Estados Unidos diz ter conseguido distinguir, em meio à verdadeira sinfonia de sinais luminosos na radiação infravermelha "de fundo" distribuída cosmos afora, o que seria a luz vinda da primeira população de estrelas do Universo. A suposta façanha vem de imagens do Telescópio Espacial Spitzer.

De acordo com os pesquisadores, liderados por Alexander Kashlinsky, foi possível filtrar a luz originária das estrelas pioneiras, muito embora não se veja em nenhum lugar as ditas cujas --o que se detectou foi o brilho combinado de suas luzes vindas dos cafundós do cosmos.

Os resultados estão na edição de hoje da revista científica britânica "Nature" e prometem acender as discussões sobre como teriam sido esses astros. A maioria dos cientistas concorda que as primeiras estrelas, nascidas quando o Universo tinha 100 milhões a 200 milhões de anos, dos 13,7 bilhões que tem hoje, devem ter sido muito grandes e de vida curta. O mais interessante: devem ter sido feitas apenas de hidrogênio, hélio e lítio, os três elementos produzidos durante o Big Bang.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o Telescópio Espacial Spitzer
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