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21/01/2006 - 14h10

Praticar esporte de forma regular previne o câncer de mama

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da Efe, em Paris

Praticar de forma regular um esporte previne o câncer de mama nas mulheres, segundo um estudo divulgado pelo Instituto Nacional francês da Saúde e Pesquisa Médica (Inserm).

Quanto mais intensa e regular é a atividade física efetuada, menor é o risco de desenvolver a doença, segundo os resultados do estudo realizado com 100 mil mulheres na França e cujos resultados aparecem no site do Inserm.

Segundo os pesquisadores do Inserm, as mulheres que dedicam 14 horas ou mais aos trabalhos do lar a cada semana apresentam uma diminuição moderada do risco de câncer, "de cerca de 18%", em relação àquelas que não fazem tal atividade.

Quanto às que declaram fazer cinco horas ou mais semanais de práticas esportivas "intensas", a diminuição do risco de sofrer câncer de mama é ainda maior, "da ordem de 38%".

Portanto, os pesquisadores concluem que, além das horas que se dedica ao exercício físico, é importante a intensidade da atividade.

Considera-se leve uma atividade que necessita de um gasto de energia três vezes superior ao qual se emprega estando sentado à toa, enquanto numa atividade intensa o gasto energético é seis vezes superior.

O squash, as artes marciais, a corrida, a natação, o tênis e o ciclismo são, nesta ordem, as atividades nas quais se gasta mais energia, segundo o Inserm.

Estar sentado, cozinhar, caminhar, fazer os trabalhos do lar, jardinagem e hidroginástica são, nesta ordem, as atividades nas quais se gasta menos energia.

A diminuição do risco de sofrer um câncer de mama ligado ao exercício físico foi constatada também pelo Inserm nas mulheres consideradas como "de risco", como as obesas, as que não têm filhos, as que utilizam tratamentos hormonais substitutivos e as que têm antecedentes familiares dessa doença.

Os autores deste estudo estimam, portanto, que "a prática regular de uma atividade física intensa favorece uma diminuição não desprezível do risco do câncer de mama", que "representa mais de um terço dos cânceres femininos".

Cem mil mulheres nascidas entre 1925 e 1950 participaram do estudo, realizado entre 1990 e 2002. Neste período, 3.424 delas desenvolveram câncer de mama.

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