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07/12/2000
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18h36
A obesidade é um fenômeno cada vez mais freqüente na Alemanha, atingindo também crianças e adolescentes. Calcula-se que 1% das crianças alemãs sejam obesas.
Entre 1985 e 1995, o aumento de peso dos mais gordos da população foi em média de dez quilos, afirma o professor Johannes Hebebrand, da Universidade de Marburg.
Hebebrand e a doutora Anke Hinney, ambos da Clínica de Psiquiatria e Psicoterapia Infanto-Juvenil, coordenam uma pesquisa sobre os "mecanismos genéticos da regulação do peso".
Na opinião dos pesquisadores, não existe "o" gene responsável pelo excesso de peso. Mas estudos realizados com gêmeos e crianças adotadas revelam que o peso "não depende apenas daquilo que a mãe cozinha".
Ao examinar 93 famílias em Marburg nas quais pelo menos dois filhos são obesos, os cientistas detectaram semelhanças em certas cadeias de cromossomos.
Considerando que as pessoas tendem a ficar também cada vez mais altas, os cientistas concluíram que as predisposições genéticas que determinam as proporções do corpo só se desenvolvem totalmente numa sociedade em que a fome foi extinta.
A grande variedade de alimentos nutritivos e baratos, numa sociedade como a alemã, associada às atividades sedentárias, teria contribuído para acentuar essa tendência.
Os cientistas esperam que a identificação dos componentes genéticos que favorecem o aumento de peso possibilite o desenvolvimento de medicamentos apropriados para combater a obesidade.
Cientistas querem rastrear genes responsáveis pela obesidade
da Deutsche WelleA obesidade é um fenômeno cada vez mais freqüente na Alemanha, atingindo também crianças e adolescentes. Calcula-se que 1% das crianças alemãs sejam obesas.
Entre 1985 e 1995, o aumento de peso dos mais gordos da população foi em média de dez quilos, afirma o professor Johannes Hebebrand, da Universidade de Marburg.
Hebebrand e a doutora Anke Hinney, ambos da Clínica de Psiquiatria e Psicoterapia Infanto-Juvenil, coordenam uma pesquisa sobre os "mecanismos genéticos da regulação do peso".
Na opinião dos pesquisadores, não existe "o" gene responsável pelo excesso de peso. Mas estudos realizados com gêmeos e crianças adotadas revelam que o peso "não depende apenas daquilo que a mãe cozinha".
Ao examinar 93 famílias em Marburg nas quais pelo menos dois filhos são obesos, os cientistas detectaram semelhanças em certas cadeias de cromossomos.
Considerando que as pessoas tendem a ficar também cada vez mais altas, os cientistas concluíram que as predisposições genéticas que determinam as proporções do corpo só se desenvolvem totalmente numa sociedade em que a fome foi extinta.
A grande variedade de alimentos nutritivos e baratos, numa sociedade como a alemã, associada às atividades sedentárias, teria contribuído para acentuar essa tendência.
Os cientistas esperam que a identificação dos componentes genéticos que favorecem o aumento de peso possibilite o desenvolvimento de medicamentos apropriados para combater a obesidade.
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