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04/01/2007
-
13h00
da Efe, em Washington
Dois remédios usados para combater o mal de Parkinson causam graves efeitos de caráter cardíaco, segundo revelam dois estudos publicados pela revista "The New England Journal of Medicine".
Trata-se do pergolide, comercializado com o nome de Permax, e cabergoline (Dostinex) --que aumentam de maneira considerável o risco de lesões nas válvulas cardíacas, segundo os estudos.
Foi analisado o histórico médico de 11,4 mil pacientes no Reino Unido e 245 pessoas foram submetidas a testes na Itália. Ambos estudos constataram os resultados de pesquisas anteriores que assinalavam que os remédios põem em atividade um receptor celular conhecido como 5-HT2b, o qual pode lesionar as válvulas do coração e causar parada cardíaca e morte.
O estudo britânico mostrou que, nos doentes de Parkinson para os quais foi prescrito o pergolide, o risco de sofrer lesões nas válvulas cardíacas aumentou 7,1 vezes --em comparação com pacientes que seguiram outro tratamento. Nos casos em que a dose foi elevada o perigo aumentou 37 vezes.
No estudo italiano, um grupo de pacientes recebeu pergolide e outro grupo, cabergoline. Um terceiro grupo recebeu um tratamento alternativo contra o mal de Parkinson.
A doença é um transtorno degenerativo do sistema nervoso central que afeta a capacidade motriz e a fala do paciente. Além disso, se caracteriza pela rigidez muscular e o movimento involuntário.
Os resultados do último estudo mostraram que 23,4% dos pacientes que receberam pergolide e 28,6% que tomaram carbegoline sofreram problemas cardíacos em comparação com somente 5,6% no grupo de controle (terceiro).
"Recomendamos aos médicos que não receitem remédios que tenham estas propriedades bioquímicas", manifestou Bryan Roth, investigador da Universidade da Carolina do Norte em um comentário publicado na revista.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o mal de Parkinson
Estudos apontam dois remédios contra Parkinson que prejudicam coração
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Dois remédios usados para combater o mal de Parkinson causam graves efeitos de caráter cardíaco, segundo revelam dois estudos publicados pela revista "The New England Journal of Medicine".
Trata-se do pergolide, comercializado com o nome de Permax, e cabergoline (Dostinex) --que aumentam de maneira considerável o risco de lesões nas válvulas cardíacas, segundo os estudos.
Foi analisado o histórico médico de 11,4 mil pacientes no Reino Unido e 245 pessoas foram submetidas a testes na Itália. Ambos estudos constataram os resultados de pesquisas anteriores que assinalavam que os remédios põem em atividade um receptor celular conhecido como 5-HT2b, o qual pode lesionar as válvulas do coração e causar parada cardíaca e morte.
O estudo britânico mostrou que, nos doentes de Parkinson para os quais foi prescrito o pergolide, o risco de sofrer lesões nas válvulas cardíacas aumentou 7,1 vezes --em comparação com pacientes que seguiram outro tratamento. Nos casos em que a dose foi elevada o perigo aumentou 37 vezes.
No estudo italiano, um grupo de pacientes recebeu pergolide e outro grupo, cabergoline. Um terceiro grupo recebeu um tratamento alternativo contra o mal de Parkinson.
A doença é um transtorno degenerativo do sistema nervoso central que afeta a capacidade motriz e a fala do paciente. Além disso, se caracteriza pela rigidez muscular e o movimento involuntário.
Os resultados do último estudo mostraram que 23,4% dos pacientes que receberam pergolide e 28,6% que tomaram carbegoline sofreram problemas cardíacos em comparação com somente 5,6% no grupo de controle (terceiro).
"Recomendamos aos médicos que não receitem remédios que tenham estas propriedades bioquímicas", manifestou Bryan Roth, investigador da Universidade da Carolina do Norte em um comentário publicado na revista.
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