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18/04/2007
-
20h57
da Folha Online
O WWF (Fundo Mundial para a Natureza) pediu ao governo da Rússia nesta quarta-feira que crie uma reserva nacional no extremo leste do país para proteger o leopardo amur, espécie ameaçada de extinção.
Segundo um censo realizado por cientistas americanos e russos, existem apenas entre 24 e 35 leopardos amur (Panthera pardus orientalis) vivendo no seu habitat, que se espalha por três reservas localizadas perto da fronteira com a China e ao longo do rio Amur.
A contagem foi feita em uma faixa de território de pelo menos 5.000 quilômetros quadrados, na região de Primorie, na fronteira com a China, segundo Pavel Fomenko, diretor do Instituto de Geografia do Pacífico.
Igor Tchestine, chefe do braço russo do WWF, disse que o governo poderia criar uma reserva de mais de 200 mil hectares. "Os zoológicos possuem centenas de leopardos amur que poderiam ser soltos", afirmou.
O felino habitava as florestas da Rússia, China e Coréia do Norte, mas a caça ilegal, o desmatamento e outras atividades humanas limitaram seu habitat a uma área de 400 mil hectares nas florestas ao redor do lago Jasan, em Primorie.
Quando adulto, o macho pode alcançar 1,70 metro de comprimento e pesar até 60 kg. A subespécie de leopardo é a que vive mais ao norte do globo.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o WWF financiam a Reserva de Biosfera Kedrovaya, em Primorie. O local pretende ajudar a proteger espécies naturais em risco de extinção, dentre as quais o leopardo.
Com agências internacionais
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O WWF (Fundo Mundial para a Natureza) pediu ao governo da Rússia nesta quarta-feira que crie uma reserva nacional no extremo leste do país para proteger o leopardo amur, espécie ameaçada de extinção.
Segundo um censo realizado por cientistas americanos e russos, existem apenas entre 24 e 35 leopardos amur (Panthera pardus orientalis) vivendo no seu habitat, que se espalha por três reservas localizadas perto da fronteira com a China e ao longo do rio Amur.
A contagem foi feita em uma faixa de território de pelo menos 5.000 quilômetros quadrados, na região de Primorie, na fronteira com a China, segundo Pavel Fomenko, diretor do Instituto de Geografia do Pacífico.
Igor Tchestine, chefe do braço russo do WWF, disse que o governo poderia criar uma reserva de mais de 200 mil hectares. "Os zoológicos possuem centenas de leopardos amur que poderiam ser soltos", afirmou.
O felino habitava as florestas da Rússia, China e Coréia do Norte, mas a caça ilegal, o desmatamento e outras atividades humanas limitaram seu habitat a uma área de 400 mil hectares nas florestas ao redor do lago Jasan, em Primorie.
Quando adulto, o macho pode alcançar 1,70 metro de comprimento e pesar até 60 kg. A subespécie de leopardo é a que vive mais ao norte do globo.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o WWF financiam a Reserva de Biosfera Kedrovaya, em Primorie. O local pretende ajudar a proteger espécies naturais em risco de extinção, dentre as quais o leopardo.
Com agências internacionais
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