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08/02/2001
-
14h30
em Roma
Cientistas italianos anunciaram que podem ter descoberto uma forma de ajudar a retardar o processo de envelhecimento em experimentos com camundongos geneticamente modificados e que estão tentando aplicar suas descobertas para combater a distrofia muscular.
Cientistas da Universidade La Sapienza, em Roma, em conjunto com cientistas da Universidade da Pensilvânia e do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, criaram camundongos geneticamente modificados com supermúsculos que são relativamente imunes à degeneração muscular que ocorre com o envelhecimento.
Os testes em Roma demonstraram que um camundongo com supermúsculos de 22 meses de idade, comparável a um homem de 80 anos, possui o mesmo tipo de musculatura de um animal de 6 meses de idade, equivalente a um humano de 40 anos.
Os camundongos foram geneticamente modificados para produzir uma proteína que promove o crescimento chamada fator de crescimento muscular semelhante à insulina 1 (mIgf1) somente em seus músculos voluntários -aqueles que controlam o movimento consciente.
"A originalidade de nossa pesquisa foi expressar o fator de crescimento de uma forma seletiva de modo que afetasse somente os músculos voluntários, evitando portanto os efeitos colaterais no coração, rins ou outros tecidos", disse na quarta-feira Antonio Musaro, da Universidade La Sapienza.
De acordo com Musaro, agora o projeto vai analisar como sua pesquisa pode ajudar a combater a distrofia muscular, doença degenerativa dos músculos.
"O objetivo é usar esses modelos para desenvolver uma terapia que possa ser usada por idosos, para reduzir a degeneração muscular, e por pessoas doentes com problemas como distrofia muscular", acrescentou Musaro.
O pesquisador disse que o projeto também desenvolveu uma versão terapêutica do mIgf1 que pode ser diretamente injetada nos músculos envelhecidos de um camundongo de laboratório normal.
"Esperamos que a fase experimental dessa terapia dure cinco anos antes de darmos início aos ensaios (humanos)", afirmou Musaro, acrescentando que a terapia poderá estar disponível comercialmente em dez anos.
Estudo usa proteína contra envelhecimento muscular em ratos
da Reutersem Roma
Cientistas italianos anunciaram que podem ter descoberto uma forma de ajudar a retardar o processo de envelhecimento em experimentos com camundongos geneticamente modificados e que estão tentando aplicar suas descobertas para combater a distrofia muscular.
Cientistas da Universidade La Sapienza, em Roma, em conjunto com cientistas da Universidade da Pensilvânia e do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, criaram camundongos geneticamente modificados com supermúsculos que são relativamente imunes à degeneração muscular que ocorre com o envelhecimento.
Os testes em Roma demonstraram que um camundongo com supermúsculos de 22 meses de idade, comparável a um homem de 80 anos, possui o mesmo tipo de musculatura de um animal de 6 meses de idade, equivalente a um humano de 40 anos.
Os camundongos foram geneticamente modificados para produzir uma proteína que promove o crescimento chamada fator de crescimento muscular semelhante à insulina 1 (mIgf1) somente em seus músculos voluntários -aqueles que controlam o movimento consciente.
"A originalidade de nossa pesquisa foi expressar o fator de crescimento de uma forma seletiva de modo que afetasse somente os músculos voluntários, evitando portanto os efeitos colaterais no coração, rins ou outros tecidos", disse na quarta-feira Antonio Musaro, da Universidade La Sapienza.
De acordo com Musaro, agora o projeto vai analisar como sua pesquisa pode ajudar a combater a distrofia muscular, doença degenerativa dos músculos.
"O objetivo é usar esses modelos para desenvolver uma terapia que possa ser usada por idosos, para reduzir a degeneração muscular, e por pessoas doentes com problemas como distrofia muscular", acrescentou Musaro.
O pesquisador disse que o projeto também desenvolveu uma versão terapêutica do mIgf1 que pode ser diretamente injetada nos músculos envelhecidos de um camundongo de laboratório normal.
"Esperamos que a fase experimental dessa terapia dure cinco anos antes de darmos início aos ensaios (humanos)", afirmou Musaro, acrescentando que a terapia poderá estar disponível comercialmente em dez anos.
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