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08/06/2001
-
14h57
As recentes incursões de extremistas hutus ao parque natural de Virunga, noroeste de Ruanda, representam uma nova ameaça para os últimos gorilas que vivem na montanha da região.
O habitat natural desta espécie de símios ameaçados de extinção e da qual restam algumas centenas de espécimes em todo o mundo, se converteu, de fato, em refúgio dos combatentes Interahamwe e das ex-Forças Armadas Ruandesas (autores de um genocídio em Ruanda, em 1994) procedentes da República Democrática do Congo, para onde fugiram em 1994.
Os restos carbonizados de um gorila, alguns ossos e pedaços de pele foram descobertos no final de semana passada pelos guardas do parque nacional, nas ladeiras do vulcão Karisimbi, aparentemente abatido por um grupo de vinte rebeldes.
Ineza pertencia à família de gorilas Soussa, que conta com 35 membros. Aparentemente outro gorila solitário, Umuguni, também foi morto, igualmente abatido pelos rebeldes. A coordenadora da fundação Diane Fossey, Liz Williamson, informou que está sendo realizado um censo para confirmar os desaparecimentos dos animais.
Cerca de 350 gorilas sobrevivem hoje em dia no parque natural, que se encontra repartido entre Ruanda, a República Democrática do Congo e Uganda. Duzentos exemplares encontram-se na parte ruandesa do parque, que tem uma superfície de 125 km2.
Protegidos pelo exército ruandês, vigiados pelos guardas do Departamento Ruandês de Turismo e Parques nacionais e organizações internacionais, os gorilas da montanha sobrevivem com dificuldade à progressiva destruição de seu habitat, que está desaparecendo por causa da extensão das terras cultivadas.
Gorilas da montanha de Ruanda estão ameaçados por rebelião hutu
da France Presse, em Karisimbi (Ruanda)As recentes incursões de extremistas hutus ao parque natural de Virunga, noroeste de Ruanda, representam uma nova ameaça para os últimos gorilas que vivem na montanha da região.
O habitat natural desta espécie de símios ameaçados de extinção e da qual restam algumas centenas de espécimes em todo o mundo, se converteu, de fato, em refúgio dos combatentes Interahamwe e das ex-Forças Armadas Ruandesas (autores de um genocídio em Ruanda, em 1994) procedentes da República Democrática do Congo, para onde fugiram em 1994.
Os restos carbonizados de um gorila, alguns ossos e pedaços de pele foram descobertos no final de semana passada pelos guardas do parque nacional, nas ladeiras do vulcão Karisimbi, aparentemente abatido por um grupo de vinte rebeldes.
Ineza pertencia à família de gorilas Soussa, que conta com 35 membros. Aparentemente outro gorila solitário, Umuguni, também foi morto, igualmente abatido pelos rebeldes. A coordenadora da fundação Diane Fossey, Liz Williamson, informou que está sendo realizado um censo para confirmar os desaparecimentos dos animais.
Cerca de 350 gorilas sobrevivem hoje em dia no parque natural, que se encontra repartido entre Ruanda, a República Democrática do Congo e Uganda. Duzentos exemplares encontram-se na parte ruandesa do parque, que tem uma superfície de 125 km2.
Protegidos pelo exército ruandês, vigiados pelos guardas do Departamento Ruandês de Turismo e Parques nacionais e organizações internacionais, os gorilas da montanha sobrevivem com dificuldade à progressiva destruição de seu habitat, que está desaparecendo por causa da extensão das terras cultivadas.
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