Publicidade
Publicidade
11/09/2002
-
16h54
Cientistas da universidade norte-americana de Harvard conseguiram multiplicar em laboratório tecidos que constituem o corpo cavernoso do pênis. A técnica permitirá reconstruir o órgão sexual de homens que sofreram machucados e também de bebês que nascem com anormalidades na genitália.
Segundo a revista New Scientist, os pesquisadores conseguiram implantar no pênis de coelhos tecidos gerados a partir de suas próprias células. Depois da intervenção, os animais conseguiram utilizar o órgão normalmente na cópula.
O próximo passo é recriar um pênis inteiro a partir de um modelo. "Se uma criança nasce com uma genitália ambígua, temos a oportunidade de mudar a vida dela", disse Anthony Atala, da Escola de Medicina de Harvard, à revista.
Mesmo que o objeto da pesquisa possa atrair a atenção por si só, a descoberta é das mais importantes para a área médica. "O pênis é bem mais complexo que outros órgãos que já tentamos recriar em laboratório", afirmou Atala.
O método também pode servir de alternativa aos atuais métodos de aumento do pênis, como o implante de células gordurosas ou a cirurgia do ligamento de sustentação do órgão —bastaria ter algumas células removidas em laboratório para que, em algumas semanas, implantá-las multiplicadas.
Cientistas reconstróem corpo cavernoso do pênis em laboratório
da Folha OnlineCientistas da universidade norte-americana de Harvard conseguiram multiplicar em laboratório tecidos que constituem o corpo cavernoso do pênis. A técnica permitirá reconstruir o órgão sexual de homens que sofreram machucados e também de bebês que nascem com anormalidades na genitália.
Segundo a revista New Scientist, os pesquisadores conseguiram implantar no pênis de coelhos tecidos gerados a partir de suas próprias células. Depois da intervenção, os animais conseguiram utilizar o órgão normalmente na cópula.
O próximo passo é recriar um pênis inteiro a partir de um modelo. "Se uma criança nasce com uma genitália ambígua, temos a oportunidade de mudar a vida dela", disse Anthony Atala, da Escola de Medicina de Harvard, à revista.
Mesmo que o objeto da pesquisa possa atrair a atenção por si só, a descoberta é das mais importantes para a área médica. "O pênis é bem mais complexo que outros órgãos que já tentamos recriar em laboratório", afirmou Atala.
O método também pode servir de alternativa aos atuais métodos de aumento do pênis, como o implante de células gordurosas ou a cirurgia do ligamento de sustentação do órgão —bastaria ter algumas células removidas em laboratório para que, em algumas semanas, implantá-las multiplicadas.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice