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07/01/2003
-
07h22
O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, disse ontem que o Brasil não pode renunciar ao domínio da tecnologia nuclear. Ele fez a ressalva de que isso não implicaria a fabricação de armas de destruição em massa, como a bomba atômica. O assunto ainda não foi tema de conversa do ministro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Um país do tamanho do Brasil, que quer ter a projeção que o Brasil quer ter, não pode renunciar a desenvolver conhecimento em nenhuma área", afirmou o ministro em entrevista no Hospital das Forças Armadas, onde está internado com princípio de pneumonia desde sábado.
Amaral explicou que fala "em tese, em princípio", sobre a tecnologia nuclear. Ou seja, não haverá destinação de recursos do Orçamento especificamente para linhas de pesquisa nessas áreas ou política de incentivo a pesquisadores que abordarem o tema.
Em termos práticos, o que o ministro defende é que o Brasil seja detentor de tecnologia nuclear, mas não desenvolva bombas atômicas. O conhecimento seria utilizado em biomedicina ou em geração de energia.
O ministro citou, também, como seu "esforço" no início de governo, a nomeação do relator da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Amaral defende a presença de um deputado da base governista no cargo. A comissão vai analisar o uso comercial pelos EUA da base de Alcântara (MA).
Amaral definiu o impasse em relação aos alimentos geneticamente modificados, conhecidos como transgênicos, como "dúvidas científicas". Mas o Brasil deveria dominar essa tecnologia "até para se proteger", afirmou.
Como exemplo, ele citou uma crise na colheita de milho que obrigasse o Brasil a importar o alimento da Argentina, que adota os transgênicos. A falta desse conhecimento seria nociva para o país nesse caso, segundo Amaral.
Ministro defende tecnologia nuclear
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, disse ontem que o Brasil não pode renunciar ao domínio da tecnologia nuclear. Ele fez a ressalva de que isso não implicaria a fabricação de armas de destruição em massa, como a bomba atômica. O assunto ainda não foi tema de conversa do ministro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Um país do tamanho do Brasil, que quer ter a projeção que o Brasil quer ter, não pode renunciar a desenvolver conhecimento em nenhuma área", afirmou o ministro em entrevista no Hospital das Forças Armadas, onde está internado com princípio de pneumonia desde sábado.
Amaral explicou que fala "em tese, em princípio", sobre a tecnologia nuclear. Ou seja, não haverá destinação de recursos do Orçamento especificamente para linhas de pesquisa nessas áreas ou política de incentivo a pesquisadores que abordarem o tema.
Em termos práticos, o que o ministro defende é que o Brasil seja detentor de tecnologia nuclear, mas não desenvolva bombas atômicas. O conhecimento seria utilizado em biomedicina ou em geração de energia.
O ministro citou, também, como seu "esforço" no início de governo, a nomeação do relator da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Amaral defende a presença de um deputado da base governista no cargo. A comissão vai analisar o uso comercial pelos EUA da base de Alcântara (MA).
Amaral definiu o impasse em relação aos alimentos geneticamente modificados, conhecidos como transgênicos, como "dúvidas científicas". Mas o Brasil deveria dominar essa tecnologia "até para se proteger", afirmou.
Como exemplo, ele citou uma crise na colheita de milho que obrigasse o Brasil a importar o alimento da Argentina, que adota os transgênicos. A falta desse conhecimento seria nociva para o país nesse caso, segundo Amaral.
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