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06/02/2003
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15h34
Os pântanos Sistan, localizados na divisa entre o Afeganistão e o Irã, estão praticamente secos, de acordo com um relatório apresentado em Nairóbi, Quênia, onde ministros ambientais de todo o mundo estão reunidos.
Ahmad Yusuf Nuristani, ministro afegão de Irrigação, Recursos Hídricos e Ambiente, disse no encontro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que 99% das áreas pantanosas de Sistan estão secos desde 1998.
Além disso, o rio Helmand, principal afluente da reserva, que fornece água para 31% do território afegão, tem apresentado níveis médios anuais 98% mais baixos nos últimos anos.
Sem uma fonte de água, a vegetação do vale do Sistan secou ou foi desmatada para ser usada como combustível. Isso colabora com a erosão do solo e o deslocamento de areia para estradas e áreas irrigadas.
Os dados fazem parte de um relatório de Avaliação Ambiental no Pós-Conflito Afegão, feito pelo próprio Pnuma. Segundo o informe, quatro anos de seca aprofundaram os problemas causados pelo gerenciamento não-planejado de barragens e irrigação durante duas décadas de conflitos.
O diretor do Pnuma, Klaus Töepfer, disse que "com a restauração de um governo nacional no Afeganistão, há a oportunidade histórica de se criar leis e políticas ambientais e construir a capacidade para o gerenciamento sustentável de recursos naturais".
A região de Sistan foi declarada reserva natural pelo rei afegão Zahir Shah na década de 30. Na década de 60, recebia dezenas de milhares de patos e outras aves migratórias.
Longo conflito devasta reserva natural do Afeganistão
da Folha OnlineOs pântanos Sistan, localizados na divisa entre o Afeganistão e o Irã, estão praticamente secos, de acordo com um relatório apresentado em Nairóbi, Quênia, onde ministros ambientais de todo o mundo estão reunidos.
Ahmad Yusuf Nuristani, ministro afegão de Irrigação, Recursos Hídricos e Ambiente, disse no encontro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que 99% das áreas pantanosas de Sistan estão secos desde 1998.
Além disso, o rio Helmand, principal afluente da reserva, que fornece água para 31% do território afegão, tem apresentado níveis médios anuais 98% mais baixos nos últimos anos.
Sem uma fonte de água, a vegetação do vale do Sistan secou ou foi desmatada para ser usada como combustível. Isso colabora com a erosão do solo e o deslocamento de areia para estradas e áreas irrigadas.
Os dados fazem parte de um relatório de Avaliação Ambiental no Pós-Conflito Afegão, feito pelo próprio Pnuma. Segundo o informe, quatro anos de seca aprofundaram os problemas causados pelo gerenciamento não-planejado de barragens e irrigação durante duas décadas de conflitos.
O diretor do Pnuma, Klaus Töepfer, disse que "com a restauração de um governo nacional no Afeganistão, há a oportunidade histórica de se criar leis e políticas ambientais e construir a capacidade para o gerenciamento sustentável de recursos naturais".
A região de Sistan foi declarada reserva natural pelo rei afegão Zahir Shah na década de 30. Na década de 60, recebia dezenas de milhares de patos e outras aves migratórias.
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