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27/02/2003
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13h16
A Nasa (agência espacial norte-americana) prepara-se para encerrar amanhã a missão da sonda Galileo, que orbita Júpiter, 13 anos depois de seu lançamento.
A sonda vai transmitir para o controle de missão na Terra os últimos dados científicos gravados. Depois, ela seguirá em direção da atmosfera do planeta, até se desintegrar no dia 21 de setembro.
"Depois desse mês, não temos mais atividades planejadas até o dia do impacto", disse o gerente do projeto, Eilene Theilig, do Laboratório de Propulsão a Jato.
Desde que a sonda foi colocada em órbita pelo ônibus espacial Atlantis em 1989, ela obteve dados sobre asteróides, cometas e diversos aspectos do maior planeta do Sistema Solar, como atmosfera, campo magnético, diversidade geológica e detalhes sobre seus quatro maiores satélites.
A missão deveria ter sido encerrada há seis anos, depois de dois anos na órbita de Júpiter. Porém, a Nasa estendeu a missão três vezes enquanto a Galileo tinha condições de repassar informações.
Agora, com o propulsor praticamente esgotado, a sonda não seria mais capaz de apontar a antena para a Terra ou ajustar sua trajetória. Antes que isso aconteça, o controle da missão determinou um novo curso, para que a Galileo seja destruída em Júpiter. Dessa forma, não haveria risco de ela bater na lua Europa, onde foi encontrada água e existe a possibilidade de haver vida.
Sonda Galileo transmite amanhã últimas informações sobre Júpiter
da Folha OnlineA Nasa (agência espacial norte-americana) prepara-se para encerrar amanhã a missão da sonda Galileo, que orbita Júpiter, 13 anos depois de seu lançamento.
A sonda vai transmitir para o controle de missão na Terra os últimos dados científicos gravados. Depois, ela seguirá em direção da atmosfera do planeta, até se desintegrar no dia 21 de setembro.
Divulgação/JPL |
Composição de imagens obtidas pela Galileo mostra a grande mancha vermelha de Júpiter e os satélites Io, Europa, Ganimedes e Calisto (de cima para baixo) |
Desde que a sonda foi colocada em órbita pelo ônibus espacial Atlantis em 1989, ela obteve dados sobre asteróides, cometas e diversos aspectos do maior planeta do Sistema Solar, como atmosfera, campo magnético, diversidade geológica e detalhes sobre seus quatro maiores satélites.
A missão deveria ter sido encerrada há seis anos, depois de dois anos na órbita de Júpiter. Porém, a Nasa estendeu a missão três vezes enquanto a Galileo tinha condições de repassar informações.
Agora, com o propulsor praticamente esgotado, a sonda não seria mais capaz de apontar a antena para a Terra ou ajustar sua trajetória. Antes que isso aconteça, o controle da missão determinou um novo curso, para que a Galileo seja destruída em Júpiter. Dessa forma, não haveria risco de ela bater na lua Europa, onde foi encontrada água e existe a possibilidade de haver vida.
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