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14/05/2003
-
20h17
Milhões de pessoas que olharem para os céus das Américas, da Europa e da África poderão observar nas primeiras horas de sexta-feira um dos mais belos espetáculos espaciais: um eclipse total da Lua, quando a Terra impede a passagem da luz do Sol para seu satélite natural.
A Lua levará três horas e 14 minutos para atravessar todo o cone de sombra que a luz do Sol cria atrás da Terra, estimado em cerca de 1,37 milhão de quilômetros. O eclipse total, que poderá ser visto em todo o território brasileiro, deve começar à 0h14 (horário de Brasília) de sexta-feira.
Durante 53 minutos, a Lua estará completamente imersa em sombras. Mesmo assim, o corpo celeste não deve desaparecer aos olhos humanos —em vez disso, ele deve adquirir uma coloração alaranjada, semelhante à do cobre, devido à refração que a luz solar sofre na atmosfera terrestre antes de atingi-la.
A fase total do eclipse poderá ser vista em toda a América do Sul, em partes da América Central e da América do Norte, em toda a Europa ocidental e na maioria do território africano. Os cientistas estimam que mais de 2 bilhões de pessoas poderão assistir ao fenômeno.
Da penumbra à escuridão
A previsão do tempo não é das mais animadoras para São Paulo e Rio de Janeiro, mas, se o céu estiver descoberto, será possível observar o eclipse desde 22h46 (horário de Brasília) desta quinta-feira, quando a Lua adentrar na porção mais externa da sombra terrestre, chamada de penumbra.
O espetáculo começa de verdade quando a Lua adentrar na parte mais "escura" da sombra terrestre, a chamada umbra. Um pequeno disco escuro começará a aparecer no canto esquerdo do corpo celeste às 23h02 (horário de Brasília), ainda na noite do dia 15.
Diferente do eclipse solar —quanto a Lua se põe entre a estrela e a Terra—, os eclipses lunares são mais simples de observar. A olho nu ou com um pequeno telescópio, o observador pode notar a mudança de coloração e a passagem da sombra terrestre sobre a superfície do satélite.
Brasil verá eclipse total da Lua na madrugada de sexta
da Folha OnlineMilhões de pessoas que olharem para os céus das Américas, da Europa e da África poderão observar nas primeiras horas de sexta-feira um dos mais belos espetáculos espaciais: um eclipse total da Lua, quando a Terra impede a passagem da luz do Sol para seu satélite natural.
A Lua levará três horas e 14 minutos para atravessar todo o cone de sombra que a luz do Sol cria atrás da Terra, estimado em cerca de 1,37 milhão de quilômetros. O eclipse total, que poderá ser visto em todo o território brasileiro, deve começar à 0h14 (horário de Brasília) de sexta-feira.
Durante 53 minutos, a Lua estará completamente imersa em sombras. Mesmo assim, o corpo celeste não deve desaparecer aos olhos humanos —em vez disso, ele deve adquirir uma coloração alaranjada, semelhante à do cobre, devido à refração que a luz solar sofre na atmosfera terrestre antes de atingi-la.
Joe Taver/Reuters |
Montagem mostra fases de eclipse total da Lua visto a partir de Buffalo (EUA) em janeiro de 2000 |
A fase total do eclipse poderá ser vista em toda a América do Sul, em partes da América Central e da América do Norte, em toda a Europa ocidental e na maioria do território africano. Os cientistas estimam que mais de 2 bilhões de pessoas poderão assistir ao fenômeno.
Da penumbra à escuridão
A previsão do tempo não é das mais animadoras para São Paulo e Rio de Janeiro, mas, se o céu estiver descoberto, será possível observar o eclipse desde 22h46 (horário de Brasília) desta quinta-feira, quando a Lua adentrar na porção mais externa da sombra terrestre, chamada de penumbra.
O espetáculo começa de verdade quando a Lua adentrar na parte mais "escura" da sombra terrestre, a chamada umbra. Um pequeno disco escuro começará a aparecer no canto esquerdo do corpo celeste às 23h02 (horário de Brasília), ainda na noite do dia 15.
Diferente do eclipse solar —quanto a Lua se põe entre a estrela e a Terra—, os eclipses lunares são mais simples de observar. A olho nu ou com um pequeno telescópio, o observador pode notar a mudança de coloração e a passagem da sombra terrestre sobre a superfície do satélite.
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