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02/06/2003
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15h10
A ESA (agência espacial européia) sai em pole position na corrida ao planeta vermelho. Foi lançada hoje, em um foguete Soyuz, da base aérea de Baikonur (Cazaquistão), a sonda Mars Express, projeto de € 300 milhões que visa a exploração de Marte.
A viagem da Mars Express vai durar seis meses. Ela carrega outra sonda, a Beagle 2, que será lançada na superfície do planeta para recolher amostras de solo e atmosfera e procurar por água. "Buscamos evidências de vida no passado ou de microrganismos existentes hoje", explica o diretor científico da agência, David Southwood.
Outro objetivo da missão, para a alegria dos fãs de ficção científica, é analisar se o local apresenta condições para os humanos sobreviverem. "Para mim, como cientista, é importante que esse seja o primeiro passo na busca de locais habitáveis possíveis em Marte", diz Southwood.
Segundo ele, a ESA pretende enviar, entre 20 e 25 anos, uma missão tripulada para o planeta vizinho.
Companheiros de viagem
Aproveitando a "janela" de lançamento --período em que é possível enviar a sonda até seu destino-- a Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) e o Japão partem também para a exploração de Marte.
No domingo (8), será lançado o primeiro de dois veículos não-tripulados norte-americanos, que alcançam o planeta em janeiro. Logo depois, é prevista a chegada da nave japonesa Nozomi, lançada em 1998.
Os dois "robôs geológicos" da Nasa, como os cientistas da própria agência os apelidaram, custaram US$ 800 milhões e terão vida útil de três meses.
O interesse por Marte existe desde o início das operações no espaço. Porém, dos 34 aparelhos norte-americanos e russos lançados desde 1960, dois terços não completaram a missão. "Marte significa azar e uma grande dificuldade para nós", afirmou Southwood. "Se nós fossemos marinheiros, acho que seríamos muito superticiosos."
Com agências internacionais
Sonda européia de exploração de Marte é lançada com sucesso
da Folha OnlineA ESA (agência espacial européia) sai em pole position na corrida ao planeta vermelho. Foi lançada hoje, em um foguete Soyuz, da base aérea de Baikonur (Cazaquistão), a sonda Mars Express, projeto de € 300 milhões que visa a exploração de Marte.
A viagem da Mars Express vai durar seis meses. Ela carrega outra sonda, a Beagle 2, que será lançada na superfície do planeta para recolher amostras de solo e atmosfera e procurar por água. "Buscamos evidências de vida no passado ou de microrganismos existentes hoje", explica o diretor científico da agência, David Southwood.
Editoria de Arte/Folha Imagem |
Outro objetivo da missão, para a alegria dos fãs de ficção científica, é analisar se o local apresenta condições para os humanos sobreviverem. "Para mim, como cientista, é importante que esse seja o primeiro passo na busca de locais habitáveis possíveis em Marte", diz Southwood.
Segundo ele, a ESA pretende enviar, entre 20 e 25 anos, uma missão tripulada para o planeta vizinho.
Companheiros de viagem
Aproveitando a "janela" de lançamento --período em que é possível enviar a sonda até seu destino-- a Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) e o Japão partem também para a exploração de Marte.
No domingo (8), será lançado o primeiro de dois veículos não-tripulados norte-americanos, que alcançam o planeta em janeiro. Logo depois, é prevista a chegada da nave japonesa Nozomi, lançada em 1998.
Os dois "robôs geológicos" da Nasa, como os cientistas da própria agência os apelidaram, custaram US$ 800 milhões e terão vida útil de três meses.
O interesse por Marte existe desde o início das operações no espaço. Porém, dos 34 aparelhos norte-americanos e russos lançados desde 1960, dois terços não completaram a missão. "Marte significa azar e uma grande dificuldade para nós", afirmou Southwood. "Se nós fossemos marinheiros, acho que seríamos muito superticiosos."
Com agências internacionais
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