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P**
pacote - Limite seu uso às medidas
provisórias que entram em vigor antes de votadas pelo Congresso
Nacional. Na década de 70, o termo designava conjunto de medidas
administrativas do governo federal. Com o restabelecimento da democracia,
a expressão perdeu o sentido original.
padre - Escreva com minúscula: O padre Paulo. Veja maiúsculas/minúsculas.
pág./p. - Não use a abreviatura p. para página,
mas sim pág. (plural: págs.).
país
- Com minúscula mesmo quando se referir ao Brasil. Veja maiúsculas/minúsculas.
pajé - Não use este termo de origem tupi-guarani
para designar todo e qualquer líder espiritual ou curandeiro
de grupos de índios. Veja chefe.
palavrão - Evite. Antes de publicar, é obrigatória
consulta à Secretaria de Redação.
palavras estrangeiras
- Não use se houver equivalente em português. A Folha
considera sua função criar esses equivalentes sempre
que possível, ou aportuguesar a grafia de palavras de outras
línguas.
Este manual contém uma série de palavras aportuguesadas
e estrangeiras que a Folha grafa com ou sem aspas. Se a palavra não
estiver relacionada no corpo deste manual ou nos anexos e houver real
necessidade de usá-la, grafe entre aspas. Veja estrangeirismo;
nomes estrangeiros. Consulte o anexo Principais Estrangeirismos e
a forma de grafá-los.
pan- - Com hífen antes de vogal, h: pan-africano, pan-americano,
pan-helênico, pan-indianismo.
pandemia - Epidemia generalizada, que ultrapassa os limites
de uma região geográfica definida ou país, como
a Aids e o cólera. Veja endemia; epidemia; surto.
papa - Comece sempre com minúscula, exceto se fizer
parte de nome próprio: o papa João 23, mas a avenida
Papa João 23. Veja nomes estrangeiros.
papel- - papel almaço, papel-arroz, papel-bíblia,
papel-carbono, papel crepom, papel cuchê, papel de imprensa,
papel de parede, papel de seda, papel fotográfico, papel higiênico,
papel kraft, papel-moeda, papel ofício, papel vegetal.
"paper" - Evite. Em inglês, documento. Na universidade,
significa texto acadêmico. Nessas acepções, nunca
traduza por papel: Os documentos do Pentágono, e não
os papéis do Pentágono.
pára-/para- - Como verbo, sempre com hífen e
acento: pára-brisa, pára-choques, pára-lama,
pára-quedas, pára-quedismo, pára-quedista, pára-raios.
Com sentido de proximidade ou lateralidade, sem hífen e sem
acento: parágrafo, paramédico, paramilitar, parapsicologia.
parabenizar - Evite. Neologismo brasileiro condenado por alguns
dicionaristas. Há várias opções para substituir
o termo: felicitar, congratular, dar parabéns.
parágrafo - Deve conter apenas uma idéia ou raciocínio
completo. Tente evitar parágrafos muito longos, com mais de
cinco linhas de terminal de computador.
parênteses - Evite em texto corrido para introdução
de explicações longas. Nunca use parênteses dentro
de parênteses. Use-os nas seguintes situações:
a) Indicar código telefônico de área - (061) 223-3530;
b) Introduzir datas de nascimento de personagens da notícia
- Charles Dickens (1812-1870);
c) Registrar regiões de cidades - al. Santos (região
dos Jardins);
d) Dar a pronúncia de palavras estrangeiras - O presidente
Eisenhower (pronuncia-se aproximadamente aisenrrauer);
>e) Informar o partido e Estado de um político - O deputado
Gochê Lavoratto (PT-AM);
f) Para informar o Estado a que pertence uma cidade - Santa Quitéria
(MA);
g) Para remeter o leitor a um texto na mesma página - (leia
texto ao lado).
Parlamento/Congresso - Não são exatamente sinônimos.
Parlamento é o conceito mais geral, mas há uma tendência
da língua a reservar o termo para assembléias de países
com regimes parlamentaristas: O Parlamento inglês se reúne
na semana que vem. Congresso é a palavra mais comum para designar
a reunião de duas câmaras em regimes presidencialistas
(usualmente chamadas de Câmara e Senado).
Observe essa distinção. Use Parlamento para designar
Congresso apenas em segunda menção no texto e se for
inevitável.
Nunca chame um Parlamento (em sentido estrito) de Congresso: O Bundestag
é o Parlamento alemão, e não o Congresso alemão.
Não use o termo também para designar apenas uma das
câmaras em regime presidencialista: Depois do Senado, o projeto
será examinado pela Câmara, nunca pelo Parlamento.
patentes militares - Tome cuidado com patentes designadas por
nomes compostos. Um almirante-de-esquadra pode ser chamado em título
de almirante, mas referir-se a um major-brigadeiro apenas como major
é um erro grave de hierarquia. Na verdade, trata-se de um oficial-general
e a simplificação correta é brigadeiro. Consulte
o anexo Forças Armadas do Brasil.
patriarca - Comece com minúscula, mesmo quando se referir
a título hierárquico da Igreja Ortodoxa: O patriarca
Nicolau.
percentual - Veja porcentagem.
perfil - Jargão jornalístico para designar texto
que descreve ou reconstitui personalidade e modo de vida de uma pessoa,
em geral personagem de uma notícia. O perfil não é
uma compilação de fofocas e maledicências, mas
pode ser crítico. Deve se apoiar em características
de temperamento, preferências e episódios biográficos
informados pelo próprio personagem ou terceiros, desde que
checados. Veja personagem da notícia (no cap. Produção).
perguntado - Não use este particípio de verbo
que exige objeto direto de coisa e indireto de pessoa para se referir
a pessoa entrevistada. É errado escrever O médico negou-se
a responder quando perguntado sobre seu envolvimento nas fraudes.
Use questionar que, como verbo que exige objeto direto de pessoa e
indireto de coisa, pode assim ser empregado na voz passiva: O médico
negou-se a responder quando questionado sobre seu envolvimento nas
fraudes.
período - Veja frase/oração/período.
período geológico ou histórico - Veja
idade/Idade.
personagem - Em jornalismo, pessoa que figura numa notícia.
Use como substantivo masculino ou feminino: A atriz se parecia com
a personagem; O personagem não era fácil de se interpretar.
"persona non grata" - O plural desta expressão
latina é "personÆ non gratÆ".
peso- - Use hífen quando se referir ao lutador: peso-galo,
peso-médio-ligeiro, peso-mosca, peso-pena, peso-pesado. Os
nomes das categorias de boxe são apenas: galo, médio-ligeiro,
mosca, pena, pesado.
PhD - Abreviatura da expressão latina philosophiae doctor
(doutor em filosofia), comum nos países de língua inglesa.
Seu uso se generalizou para outras disciplinas. Traduza por doutor.
Veja doutor.
pieguice - O leitor compra o jornal para se informar, não
para se comover. O texto noticioso deve ser direto, preciso, sucinto
e exato. Qualquer emoção deve ser resultado dos fatos
narrados, não do estilo do autor. Veja tensão jornalística.
pigmeu - Povo de baixa estatura (na média, para um homem
adulto, inferior a 1,50 m) que vive no centro-sul da África.
Por extensão, tornou-se sinônimo de pessoa baixa. Não
use nesse sentido. Consulte o anexo As Palavras Certas.
pirâmide invertida - Técnica de redação
jornalística pela qual as informações mais importantes
são dadas no início do texto e as demais, em hierarquização
descrescente, vêm em seguida, de modo que as mais dispensáveis
fiquem no final.
Criada para servir melhor às necessidades dos clientes de agências
noticiosas, que podiam transmitir o mesmo texto a todos e permitir
a cada um utilizá-lo no tamanho requerido por sua diagramação
sem necessidade de operações demoradas: bastava cortar
pelo final na medida desejada.
Acabou por servir também ao leitor que pode, igualmente, interromper
a leitura do texto na altura que desejar sem ter perdido as informações
fundamentais, concentradas nos primeiros parágrafos.
É a técnica de redação mais adotada em
jornais do Ocidente. Deve ser utilizada pelos jornalistas da Folha.
Veja lide.
pivete - Não use para designar criança infratora
em texto noticioso, exceto em transcrição de declaração
textual. Veja menor. Consulte o anexo As Palavras Certas.
Planalto - Nome do palácio que serve de sede ao governo
brasileiro em Brasília. Pode-se usar para designar o Poder
Executivo federal: O Planalto está empenhado na aprovação
da lei.
plantel - Designa conjunto de animais de raça. Não
deve ser empregado em relação a pessoas. É errado
dizer: O Palmeiras formou um magnífico plantel de craques.
pleonasmo - Redundância de termos. No texto jornalístico,
é vício intolerável: A alpinista Ana Baino subiu
para cima da montanha.
plural de palavras compostas - Regra prática: flexione
os elementos que forem variáveis (substantivos e adjetivos)
e não flexione os que não forem (verbos, advérbios
e prefixos). Essa regra dá conta da maioria dos casos, de acordo
com as normas apresentadas pela maioria das gramáticas. Sobram
umas poucas exceções em que elementos variáveis
permanecem no singular.
A seguir, alguns exemplos:
a) Os dois termos variáveis - cirurgiões-dentistas,
curtas-metragens, quintas-feiras, cachorros-quentes, obras-primas,
guardas-civis (guarda é substantivo);
b) Só o segundo variável - sempre-vivas, guarda-roupas
(guarda é verbo), mal-educados, semi-selvagens, abaixo-assinados,
vice-presidentes, ave-marias. Encaixam-se nesta categoria os compostos
de palavras repetidas: reco-recos, tico-ticos;
c) Só o primeiro variável - pés-de-moleque, quedas-d'água,
autos-da-fé, pombos-correio, canetas-tinteiro, peixes-boi,
bananas-maçã. Embora os segundos elementos dos compostos
acima sejam em tese variáveis, eles permanecem no singular
devido à presença da preposição de ou
por limitarem o sentido do primeiro termo;
d) Nenhuma varia - os leva-e-traz, os perde-e-ganha, os bota-fora;
e) Casos especiais - os louva-a-deus, os diz-que-diz, os bem-te-vis,
os bem-me-queres, os malmequeres;
f) Adjetivos - Quando o adjetivo composto é formado a partir
de dois adjetivos, só o segundo leva o plural: político-sociais,
castanho-claros, ítalo-americanos. As exceções
são: surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste, os dois últimos
invariáveis.
Quando a primeira palavra é um adjetivo e a segunda um substantivo,
o adjetivo composto não tem forma especial de plural: tapetes
verde-musgo, saias azul-pavão, vestidos azul-turquesa, salas
cor-de-rosa. Também não se flexiona quando suprimida
a expressão cor de: paredes gelo, sapatos creme, ternos cinza,
camisas rosa.
plural majestático - Uso da primeira pessoal do plural
para designar ação ou pensamento realizado por indivíduo
ou organização. Não use na Folha . Admite-se
em editorial, em nota da Redação, no título da
seção Erramos, em transcrição e em artigo
assinado.
Atenção para a concordância: Sentimo-nos cansada,
disse a rainha. Veja concordância nominal; concordância
verbal.
pobretão - Não use, exceto em transcrição
de declaração textual.
poderes - Escreva com maiúscula Poder Executivo, Poder
Legislativo, Poder Judiciário, mesmo em segunda menção:
Executivo, Legislativo, Judiciário. Veja maiúsculas/minúsculas.
poeta/poetisa - Não use poetisa. Use poeta como substantivo
comum-de-dois: o poeta, a poeta.
polaco - Não use. O adjetivo não-pejorativo referente
à Polônia é polonês.
ponto de exclamação - Quase sempre desnecessário
no texto jornalístico. Nunca use em título. Em texto
noticioso, só use entre aspas na reprodução literal
de declaração enfática. A força de um
acontecimento jornalístico decorre de sua própria dramaticidade,
não de recursos de estilo de qualquer espécie.
ponto-e-vírgula - Indica uma pausa maior que a da vírgula
e menor que a do ponto. No jornal, emprega-se em poucos casos:
a) Para separar orações coordenadas, não unidas
por conjunção, que guardem relação entre
si: A represa está poluída; os peixes estão mortos;
b)
Para separar orações coordenadas, quando pelo menos
uma delas já tem elementos separados por vírgula:
O resultado final foi o seguinte: 20 deputados votaram a favor da
emenda; 39, contra;
c)
Para separar os diversos itens de uma enumeração,
principalmente quando há vírgulas em seu interior:
Compareceram ao evento: Henrique Moraes, cientista social; Paulo
Santos, historiador; Marcos Tavares, economista, e Antonio Rocha,
cientista político.
pontos cardeais - Comece com minúscula quando se referir
a ponto cardeal, posição geográfica ou direção:
O navio ruma para o norte; Vitória está 524 quilômetros
a leste de Belo Horizonte; A rebelião curda no norte do Iraque
fez muitas vítimas.
>Use maiúscula quando integrar um substantivo próprio
ou nome de região geográfica oficial ou consagrada
ou conceito geopolítico: pólo Sul; Timor Leste; O
Estado de Mato Grosso do Sul fica no Centro-Oeste; O Leste Europeu;
O antagonismo entre Norte e Sul.
pontos percentuais/por cento - Veja porcentagem.
pontuação - Veja aspas; colchetes; parênteses;
ponto de exclamação; ponto-e-vírgula; travessão;
vírgula.
popular - Não use o termo para designar pessoas: O acidente
foi visto por dezenas de pessoas e nunca O acidente foi visto por
dezenas de populares; Centenas de manifestantes participaram da
passeata e não Centenas de populares participaram da passeata.
Use a palavra apenas para designar obra, fenômeno ou pessoa
que exprima o caráter peculiar, os sentimentos ou a cultura
de grande parte da população de um país ou
de uma região: A cultura popular.
porcentagem - Grafe sempre com algarismos: 1%, 99%. Não confunda
ponto percentual com por cento: A inflação subiu 5%
em relação ao mês anterior significa que ela
subiu de, por exemplo, 20% mensais para 21%. Se a intenção
é dizer que a inflação subiu de 20% para 25%,
escreva: A inflação subiu cinco pontos percentuais.
Da mesma forma, se uma pesquisa de opinião indica um candidato
com 40% e outro com 38%, a diferença entre eles é
de dois pontos percentuais, não de 2%.
Para simplificar a concordância, a Folha adota a seguinte
padronização:
Veja concordância verbal.
por consequência - Evite. Veja conjunção.
porém - Conjunção que deve ser reservada
para casos em que houver necessidade de uma ênfase maior no
caráter adversativo de uma determinada informação
em relação a outra: O documento do Conselho Regional
de Medicina não autoriza Pierre Foucault a exercer a profissão
no Brasil. O documento, porém, habilita o médico francês
a dar cursos no país.
Quando uma ênfase maior não for necessária,
use mas.
por outro lado - Evite este cacoete de linguagem. Veja conjunção.
por que/porque - O significado é o mesmo: razão, causa,
motivo. Muda a função gramatical.
Usa-se por que (separado) em frases interrogativas: Por que ele
não veio ontem?
Também se usa por que (separado) em frases afirmativas quando
significam a razão pela qual: Ele não disse por que
não veio.
Usa-se porque (junto) quando se dá explicação
ou causa, podendo ser substituído por pois: Ele não
veio porque não quis.
Também se usa o porque (junto) nas interrogativas em que
a resposta já é sugerida: Você não veio
ontem porque estava doente?
Há ainda as formas por quê e porquê (acentuados).
Usa-se por quê em final de frase ou quando se quer enfatizar
ainda mais uma pausa já forte marcada por vírgula:
Ele não veio por quê?; Não sei por quê,
mas acho...
Porquê é substantivo: Não entendo o porquê
de sua ausência. Veja que/quê.
porquanto - Evite em texto jornalístico. Veja conjunção.
por sua vez - Evite. Veja conjunção.
porta- - porta-aviões, porta-bagagem, porta-bandeira,
porta-cartas, porta-chapéus, porta-cigarros, porta-estandarte,
porta-jóias, porta-lápis, porta-luvas, porta-malas,
porta-níqueis, porta-retratos, porta-revistas, porta-seios,
porta-voz.
portenho - Adjetivo referente a Buenos Aires, capital da
Argentina. Não use como sinônimo de argentino.
pós- - Com hífen se for tônico e aberto:
pós-bíblico, pós-datar, pós-diluviano,
pós-eleitoral, pós-escrito, pós-glacial, pós-graduação,
pós-impressionismo, pós-maturação, pós-operatório,
pospasto, posponto, posposto, pós-puerperal, pós-romano,
pós-simbolista, pós-socrático, pós-verbal.
posição - Prefira este termo a postura ou posicionamento
quando o sentido for o de atitude: O deputado Goes Asafes assume
posição típica de oposicionista em vez de O
deputado Goes Asafes assume postura típica de oposicionista.
posicionamento - Veja posição.
posto que - Evite. Veja conjunção.
postura - Veja posição.
poupança - Pode ser usado como sinônimo de caderneta
de poupança: A poupança vai render 10% este mês.
povo - Evite o termo para sociedades nacionais organizadas
em estruturas complexas. Use população ou sociedade:
A população norte-americana é conservadora
em vez de o povo norte-americano é conservador. Admite-se
o uso de povo para designar etnias: os povos eslavos. Veja popular.
práxis - Evite esta palavra vulgarizada pelo marxismo
como sinônimo de prática em oposição
a teoria.
preciosismo - Veja cacoete de linguagem.
preço - Não escreva o preço está
caro ou barato. Nestes dois casos, o preço só pode
ser alto ou baixo.
preconceito - A Folha não qualifica ninguém
por sua origem étnica, confissão religiosa, situação
social, preferência sexual, deficiência física
ou mental -exceto quando for relevante para a notícia: O
primeiro governador negro dos Estados Unidos; O médico Simon
LeVay, ele mesmo homossexual, encontrou estruturas diferentes nos
cérebros de dezenas de homossexuais mortos por Aids.
preencher uma lacuna - Não use. Veja cacoete de linguagem.
prefeitura/Prefeitura - Só escreva com maiúscula se
fizer parte de nome completo: Prefeitura de São Paulo. Em
segunda menção, escreva com minúscula: os funcionários
da prefeitura estão em greve. Veja maiúsculas/minúsculas.
Prêmio Nobel - Veja Nobel.
prenome - Veja tratamento de pessoa.
premiê - Do francês premier, isto é, primeiro.
Usado como forma reduzida de premier ministre (primeiro-ministro).
Se o cargo for exercido por mulher, use apenas primeira-ministra.
Na Alemanha e na Áustria, que também adotam o sistema
parlamentarista, o cargo de chefe de governo tem o nome de chanceler
(se usar, explique que se trata do chefe de governo; não
use para designar os ministros das Relações Exteriores
desses dois países).
prendas domésticas - Não use. Escreva dona-de-casa
quando nenhuma outra designação for mais precisa ou
quando a pessoa assim se definir.
Presidência da República - Escreva sempre com
maiúscula, mesmo na forma simplificada: candidato à
Presidência. Veja maiúsculas/minúsculas .
presidente - Use como substantivo comum-de-dois: o presidente,
a presidente.
"press clipping" - Serviço de recorte de
textos de jornal e outras publicações sobre determinado
assunto. Os recortes são colados em páginas das quais
constam nome do veículo, data e página da qual o texto
foi retirado.
press release - Evite o termo em texto para publicação.
Designa informação escrita encaminhada a jornalistas
por assessoria de imprensa. Veja press release (no cap. Produção).
preto - Não use para designar negro quando a condição
racial for relevante para a notícia. Consulte o anexo As
Palavras Certas.
"preview" - Apresentação de filme ou espetáculo
antes de lançamento público. Escreva exibição
prévia.
Primeiro Mundo - Escreva com maiúsculas, assim como
Terceiro e Quarto Mundo.
O sentido corrente de Primeiro Mundo é o da reunião
dos países desenvolvidos. Segundo Mundo designava os países
do então bloco socialista. Terceiro Mundo reunia países
que não pertenciam a esses dois blocos. Posteriormente surgiu
a expressão Quarto Mundo, para agrupar países muito
pobres.
prime rate - Taxa básica de juros para clientes preferenciais
nos Estados Unidos. Pode-se usar a forma simplificada prime.
profissões - Escreva sempre com minúscula: médico,
engenheiro, professor. Veja maiúsculas/minúsculas.
programa de índio - Evite essa expressão obviamente
pejorativa em texto noticioso.
programa de TV - Escreva nomes de programas de TV entre aspas
e com maiúsculas no início de cada palavra (exceto
artigos, preposições, conjunções e partículas
átonas). A primeira palavra também é grafada
em maiúscula, qualquer que seja sua classe gramatical: "Selva
de Pedra", "Planeta Terra", "Canal Livre",
"Os Flintstones".
progressista - Veja conservador/progressista.
prometer - Não use como sinônimo de dizer, significa
assumir compromisso. Empregue sempre que político ou membro
de governo assumir compromisso de realizar algo em determinado prazo:
O governador Gastão Malaquias prometeu construir um milhão
de casas este ano. Veja projetos oficiais (nos caps. Produção
ou Edição); verbos declarativos.
pronúncia
- Sempre que a pronúncia correta de palavra ou nome estrangeiro
for pouco conhecida, convém indicá-la de maneira aproximada
ao leitor quando ainda for recente no noticiário. A indicação
deve ser feita entre parênteses: O pintor suíço
Paul Klee (pronuncia-se aproximadamente paul clê).
pronunciamento - Evite como sinônimo de discurso, declaração,
entrevista, que descrevem com maior precisão diferentes maneiras
de manifestar opinião.
propaganda - Em sentido restrito, atividade que visa a influenciar
o homem com objetivo religioso, político ou cívico.
Se tiver finalidade comercial, use publicidade. Veja publicidade
(no cap. Projeto Folha).
protocolo - Veja quebra de protocolo.
Província - Unidade político-administrativa em alguns
países, como a Áustria e a Argentina. Corresponde
aproximadamente a Estado no Brasil.
Evite a designação preconceituosa de província
em relação a cidades ou regiões distantes dos
grandes centros urbanos, em sentido literal (geográfico)
ou figurado (cultural). Veja maiúsculas/ minúsculas.
Consulte o anexo As Palavras Certas.
publicidade - Veja propaganda.
publisher - Em inglês, aquele que publica. Pode designar
o proprietário de órgão de imprensa ou seu
representante.
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Texto
Frases
Introdução
Como
consultar
Projeto
Folha
Produção
Edição
Anexos
Adendos
Bibliografia
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