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30/08/2004
Música turbina Q.I

 

A idéia de que a música aprimora a inteligência tem recebido atenção de pesquisadores e da mídia há algum tempo. Mas faltava ainda provar uma relação direta entre aulas de música e aumento de QI (quociente de inteligência). Uma pesquisa publicada este mês na revista Psychological Science, da Associação Psicológica Americana, deixa claro pela primeira vez que essa relação existe. O aumento de QI é pequeno, mas existe.

Feito por E. Glenn Schellenberg, da Universidade de Toronto em Mississauga, no Canadá, o trabalho examinou o efeito de atividades extracurriculares no desenvolvimento intelectual e social de crianças de 6 anos. Um grupo de 144 delas foi recrutado por meio de um anúncio em um jornal local e elas foram designadas aleatoriamente para escolher entre quatro atividades para fazer durante um ano: aulas de teclado, de canto, de artes cênicas ou nenhuma aula.

Os resultados mostraram que o QI dos alunos que tiveram aulas de teclado e canto aumentou mais do que o dos que tiveram aulas de artes cênicas ou não tiveram nenhuma aula - os testes de QI foram aplicados antes e depois da experiência. Também foi detectada uma diferença em um teste específico, ligado ao comportamento social, que faz parte do teste de QI.

As crianças que estavam nos grupos de drama tiveram melhor desempenho do que aquelas que tiveram aulas de música.

Conclusão: Um dos fatores para o aumento do QI de todos os grupos é, segundo Schellenberg, a própria educação formal. "Acho que a conclusão mais importante é que para um melhor desenvolvimento cerebral é necessário, além do aprendizado formal em sala de aula, o ensino de atividades complementares", afirma Luiz Celso Vilanova, chefe do setor de Neurologia Infantil da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para Schellenberg, atividades extracurriculares como música parecem ter um papel importante na aquisição de conhecimento, o que levanta uma outra questão. "No Brasil, as crianças ficam pouco tempo na escola. Se ficassem mais, teriam uma chance maior de fazer essas atividades extras. Elas não são um passatempo. São importantes para o desenvolvimento", afirma o pesquisador.

   

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