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30/05/2006
Médicos serão contratados para socorrer os prontos-socorros

 

da Redação

Os prontos-socorros da cidade de São Paulo enfrentam condições precárias de atendimento. De acordo com a própria classe médica os profissionais tendem a deixar os cargos sob pressão do grande volume de pacientes em oposição a pouca infra-estrutura disponível.

Para mudar a situação a Secretaria Municipal de Saúde informou que no próximo mês serão contratados 2.700 médicos para dar plantão nas periferias. O dobro dos em exercício, hoje a rede municipal de saúde possui 2.743 médicos, 1.038 enfermeiros e 4.734 auxiliares de enfermagem.

Também propõem, para resolver a situação a curto prazo, melhorar a remuneração dos profissionais dos serviços de urgência/emergência. Criar de um Projeto de Lei que permita fazer pagamento de plantões extras a profissionais que já fazem parte do quadro de funcionários, e que estejam dispostos a aumentar sua carga horária. Pois, atualmente o contrato de emergência não permite o pagamento de plantões extra, nem o aumento do valor da remuneração ou da carga horária, além de obrigar o desligamento do profissional após o período de um ano proposto no contrato.

Destino dos recursos
O Ministério Público Federal propôs uma ação civil contra o desvio de verbas públicas na área da saúde, requerendo a devolução de cerca de 840 milhões de reais, referente ao ano de 2005, para os cofres da prefeitura. “Lamentavelmente o governo Serra/ Kassab está piorando muito o sistema de saúde da população”, diz o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Dr. Cid Célio Jaime Carvalhaes.

A falta de recursos faz com que a equipe de saúde se desgaste demais para tentar garantir atendimento adequado a população, gerando médicos com depressão, estresse, e dependentes de drogas. Mas, o agravante é o número de suicídio entre os jovens médicos (20 a 39 anos), 11% dos óbitos dessa classe são de suicídio, segundo um estudo feito pela Fundação Seade e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Já nos outros paises a maior incidência acontece na faixa dos 25 a 60 anos.

Para externar sua revolta contra a falta de serviço, muitas vezes a população acaba agredindo os funcionários. Uma pesquisa realizada pelo Simesp indica o crescimento em 41,52% de médicos que sofreram cinco ou mais atos violentos. As equipes dos prontos-socorros são o maior alvo, com 61,19% dos casos registrados, seguida dos ambulatórios 21,64% e 17,7% nos consultórios. A concentração se dá na zona sul (32,38%) e zona leste (29,51%). O Cremesp estabelece na resolução 090/2000, item D.2.2 que "em locais de trabalho sabidamente violentos e que exponham a risco a integridade física dos médicos no atendimento de pronto-socorro, deverá haver a manutenção de plantão policial ou, na impossibilidade deste, segurança privada".


   

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