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cidadania
14/04/2005
Empresa dedica sua responsabilidade social a projetos de saúde

Há 15 anos a jornalista Lina Menezes e o publicitário Gilnei Rodrigues fundaram a Águilla Saúde Brasil, uma empresa que nasceu com o objetivo de desenvolver um trabalho na área de educação em saúde e cidadania. "Acreditamos desde o início na saúde contextualizada num âmbito global - entendemos saúde também como habitação, emprego, meio ambiente - e como a orientação, clara, ética e didática era importante para aprendermos a viver melhor e por mais tempo", explica Lina Menezes.

Um dos destaques da Águila é a Série Saúde Brasil que promove orientações o para público em geral, por meio de documentários educativos veiculados em emissoras de TVs educativas e comunitárias. A empresa publica ainda a revista Saúde Brasil Comunidade e a Saúde na Escola, além de promover Prêmios de motivação nas áreas: Estudantes de Medicina, Aids e de Oncologia, este último envolvendo os países da América Latina. "Todas as ações do Saúde Brasil são desenvolvidas por meio da busca de parcerias e patrocínios que viabilizam a disseminação do conteúdo de forma gratuita, seja pela TV, distribuição em escolas e hospitais e diversas entidades, e também pelo nosso site www.saudebrasilnet.com.br", explica Lina.

Como lembra a Assessoria de Imprensa da Águilla, atualmente, 35,9% da população brasileira é composta por crianças. "Levando em consideração que 97% de crianças de 7 a 14 anos freqüentam a escola, o papel do professor se torna primordial na educação para a vida", explica. "A escola se torna, portanto, um meio de influenciar a comunidade local sobre sua responsabilidade individual e coletiva. Assim, pode criar mecanismos para abordar assuntos coletivos de uma região com conseqüências na saúde da população local e no meio ambiente". Ao se beneficiar nesta cadeia de conhecimento e, além de aprender a cuidar melhor da própria saúde, os alunos ajudam a prevenir doenças do adulto atuando como um agente multiplicador e reproduzindo o que aprendeu dentro de casa e na comunidade vizinha. A primeira edição do "Saúde na Escola", que aconteceu no final de março em São Paulo, atingiu cerca 1400 professores da rede pública e privada de 900 escolas.

Enquanto planeja a próxima edição do evento em São Paulo, a Águilla tem sido solicitada para preparar também versões do "Saúde na Escola" para outros estados. No final de setembro será realizado o 1º Encontro de Informações sobre Saúde, ONGs e Associações de Pacientes Saúde Brasil, em São Paulo. "O terceiro setor tem dado inúmeros bons exemplos que se traduzem em avanços e na solução de desafios. As ONGs e Associações de Pacientes têm cumprido um papel dos mais importantes em diversos segmentos, a exemplo da Aids, de doenças mentais, de disseminação de hábitos saudáveis, de preservação do meio ambiente e até mesmo na influência positiva de defesa por direitos e de mudanças em políticas públicas. A sociedade é um dos elementos vitais na promoção da solidariedade e da cidadania", destaca Lina.

A Águilla mantém ainda o Instituto Saúde Brasil que desenvolve ações de educação, saúde, meio ambiente e cidadania para diversos públicos como a população em geral, médicos, profissionais de saúde, estudantes, professores, entre outros, e lança mão de diversos mecanismos e ferramentas para multiplicação do conhecimento: "Cada ação requer uma estratégia e instrumentos específicos, que desenvolvemos de acordo com o objetivo do projeto. E os resultados, felizmente, têm sido muito gratificantes", comemora a jornalista e fundadora do Águila e do ISB.

Ainda segundo Lina, para a produção e distribuição gratuita e para atender a demanda por materiais educativos que a Águilla recebe de todo o Brasil, são necessárias, cada vez mais, parcerias profícuas e patrocínios de empresas que compactuem com os valores e missão da Águilla e que atuem de forma socialmente responsável. "Cremos na importância de viabilizar o acesso gratuito ao conhecimento para todos, independentemente da condição social, econômica, com base na seriedade e na ética que ajude o cidadão, onde quer que ele esteja, a aprender a se cuidar melhor, a evitar doenças, a adotar hábitos saudáveis, a prevenir distúrbios, a aderir a tratamento para viver com mais dignidade. E pela experiência que temos nessa nossa trajetória, a falta de informação, correta, leva a inúmeros equívocos que impõem grandes riscos à nossa vida, de nossa família, do vizinho, da comunidade", orgulha-se.

"Eu e o Gilnei já trabalhamos em diversos veículos de comunicação e percebemos que, em muitos deles, a saúde era entendida como uma necessidade de dar ibope e/ou o assunto era tratado mais superficialmente. Vemos a importância de tratar a saúde com base em pesquisa, muito estudo, e com respaldo científico de núcleos e profissionais de excelência. Afinal, trata-se da vida (melhor ou pior) das pessoas", destaca Lina.

Prêmio Doutor Cidadão
E foi justamente a necessidade de divulgar a atividade social de médicos que a Associação Paulista de Medicina (APM) criou o Prêmio Médico Cidadão no ano passado: "A imprensa adora mostrar problemas na área da saúde, publicar matérias sobre erros médicos, mas existe pouco espaço para a divulgação dos trabalhos sociais dos profissionais de saúde", lamenta a presidente do departamento social da APM, Dra. Mara Rocha Gândara.

O Prêmio Doutor Cidadão tem o objetivo de premiar médicos que reservam parte do seu tempo a serviços em prol da sociedade, além de suas atividades profissionais. As inscrições para a edição deste ano, já estão abertas e podem concorrer projetos ou programas sociais nas áreas de saúde, educação, assistência social ou meio ambiente, criados e desenvolvidos por médicos ou estudantes de medicina, e que tenham sido implantados há pelo menos um ano. "Todo médico é um agente social por princípio e sempre está envolvido com trabalhos sociais, só que ninguém percebe, ninguém sabe. A idéia deste prêmio é gratificar, privilegiar, divulgar e agradecer esses médicos e estudantes de Medicina pelos belíssimos trabalhos", destaca a Dra. Mara.

Além dos resultados do projeto, serão avaliadas as ações sociais realizadas, as metas a serem atingidas a curto e médio prazos, a relação do custo e a quantidade de pessoas atendidas, além da origem dos recursos investidos. Segundo a Drª. Mara, nos últimos anos, a profissão médica no país tem sido amplamente desvalorizada pelo governo, planos de saúde e população, e com a decadência da saúde, segundo ela, a conseqüência, além da desvalorização da profissão, o médico tem se sentido pouco motivado: "É preciso resgatar a dignidade médica e o respeito pelo profissional da saúde. O Prêmio Doutor Cidadão surge justamente nesse momento como uma forma de estimular o trabalho médico e as atitudes de responsabilidade social que devem ser inerentes ao profissional", orgulha-se a presidente do departamento social da APM.

Todos os participantes inscritos receberão certificado de reconhecimento pelos serviços prestados à sociedade, e um único projeto, escolhido pela banca examinadora, será agraciado com o prêmio de R$ 10 mil que só será conhecido na solenidade de premiação no final de outubro de 2005. No ano passado foram mais de 30 inscritos, sendo que a Organização Não-Governamental "Nosso Canto" foi a vencedora e que teve o prêmio entregue ao idealizador do projeto, o ginecologista e obstetra Márcio Pimenta. "Este prêmio irá ajudar na realização de um sonho antigo que é construir uma sede para a ONG Nossa Meta", declarou Dr. Márcio à APM. Fundada em abril de 2003, a ONG "Nosso Canto", de Braúna, interior de São Paulo, foi e tem como missão o atendimento e a inclusão social da população de baixa renda nas atividades cidadãs inscritas na Constituição Federal, mas que não se concretizam na prática. A idéia é capacitar a comunidade, de forma que ela seja capaz de se auto-sustentar por meio de seu trabalho, mas também envolve ações voltadas para o lazer e atividades do cotidiano.

A apresentação do projeto e demais especificações para inscrição, podem ser obtidos no site do Departamento Social da entidade: www.apm.org.br/social ou www.apm.org.br/premiodrcidadao. Lá você pode encontrar também os projetos apresentados na edição anterior.

LISANDRA MAIOLI
do site setor3

 
 
 

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