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Dia 05.10.01

 

 

Prestadoras de serviço são as maiores empregadoras do país

As prestadoras de serviços - grupo que inclui a grande maioria das atividades terceirizadas - são as maiores empregadoras do país e do Rio, entre as empresas de serviços analisadas pela Pesquisa Anual de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo refere-se aos anos de 1998 e 1999 e abrange empresas de serviços, (segurança, limpeza, investigação, seleção de mão-de-obra, entre outras), que foram responsáveis por um faturamento total de R$ 185,4 bilhões e pela produção de R$ 93,1 bilhões em 1999, cifra que corresponde a 11% do Produto Interno Bruto sem a inclusão de impostos.

No país, são 1,6 milhão de empregados ou 30,3% do total de 5,2 milhões de empregados do universo da análise. Mas os salários estão longe de serem bons. país. De acordo com o resultado nacional da pesquisa, o setor de alojamento e alimentação paga os piores salários entre as empresas pesquisadas, uma média de 1,9 mínimo, e emprega os profissionais com menor qualificação. As empresas de telecomunicações, por sua vez, abrigam os profissionais mais especializados do setor de serviços e pagam as melhores remunerações: 13,5 mínimos em média ou R$ 2.430 em valores de hoje.

(Jornal do Brasil)

 

 
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Terceirizadas dominam os empregos

As prestadoras de serviços - grupo que inclui a grande maioria das atividades terceirizadas - são as maiores empregadoras do país e do Rio, entre as empresas de serviços analisadas pela Pesquisa Anual de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo, divulgado pela primeira vez ontem, refere-se aos anos de 1998 e 1999 e abrange empresas de serviços, exceto instituições financeiras, comércio, educação e saúde. Elas foram responsáveis por um faturamento total de R$ 185,4 bilhões e pela produção de R$ 93,1 bilhões em 1999, cifra que corresponde a 11% do valor adicionado do país naquele ano, ou seja, do Produto Interno Bruto sem a inclusão de impostos.

A pesquisa mostra que, no Rio, as prestadoras de serviços respondem por 28,7% dos trabalhadores do setor ou 215 mil pessoas. No país, são 1,6 milhão de empregados ou 30,3% do total de 5,2 milhões de empregados do universo da análise. Fazem parte desse grupo empresas de segurança, limpeza, investigação, seleção de mão-de-obra e outras que, junto com parte do setor de informática, compõem o mercado de terceirização de serviços.

Salários - No quesito salários, as empresas que trabalham para outras não ocupam boa posição. Até 1999, a média paga pelo setor no Rio era de 4,4 salários mínimos (R$ 795 em valores de hoje), menor do que os 4,6 mínimos (R$ 828) da média dos serviços no estado. Os melhores ganhos foram registrados nas empresas de informática (10,4 mínimos ou R$ 1.872) e de telecomunicações (7,3 mínimos ou R$ 1.314). Já a pior média salarial ficou com o grupo de hotéis, bares e restaurantes (setor chamado de alojamento e alimentação): dois salários mínimos ou R$ 360.

Um cenário semelhante se repete no resto do país. De acordo com o resultado nacional da pesquisa, o setor de alojamento e alimentação paga os piores salários entre as empresas pesquisadas, uma média de 1,9 mínimo, e emprega os profissionais com menor qualificação. As empresas de telecomunicações, por sua vez, abrigam os profissionais mais especializados do setor de serviços e pagam as melhores remunerações: 13,5 mínimos em média ou R$ 2.430 em valores de hoje.

Telecomunicações e informática também foram as áreas que mais cresceram de 1998 para 1999, com taxa de expansão de em torno 25%. ''O pico de crescimento deste setor ocorreu entre 1998 e 1999 por causa privatização do sistema e da entrada de novas companhias'', explica Adriana Menezes, gerente de consultoria de Comunicação de Dados do Yankee Group. Ela acredita que neste ano e no próximo, o setor enfrente desaceleração. ''Em 2001 e 2002 ainda teremos crescimento, porém mais moderado'', diz.

Desaceleração - O analista de Telecomunicações do Banco UBS Warburg, Luiz Mann, discorda. ''O recorde de crescimento das telecomunicações será neste ano, por causa da necessidade de cumprimento das metas da Anatel''. Ele prevê que os investimentos cheguem a R$ 20 bilhões, 50% a mais do que em 2000. Mas também prevê desaceleração para o ano que vem. Pelo menos na área de telefonia móvel, o boom já passou. ''A telefonia celular cresceu muito em 1999 e no ano 2000, quando chegamos a um aumento de 100% na receita e 70% no número de clientes'', diz Carlos Henrique Moreira, presidente da ATL. Para este ano, ele estima uma expansão de 25% a 30%. ''Em 2002, a taxa deve ficar entre 15% a 20%'', afirma.

No quesito faturamento, transportes é o setor de maior peso entre os itens pesquisados pelo IBGE. A atividade abocanhou 30,6% das receitas das empresas de serviços do país, ou R$ 57,7 bilhões em 1999. Também concentrou a maior fatia de renda nos estados de São Paulo e Rio. ''Em São Paulo, a concentração está nos transportes de cargas e no Rio, o maior peso é dos transportes de passageiros'', explicou Roberto Saldanha, gerente de análises do Departamento de Comércios e Serviços do IBGE.

(Jornal do Brasil)

 

 
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