Cresce
número de jovens no terceiro setor
Eles têm
entre 20 e 35 anos, são formados nas principais universidades
do país e apostam no trabalho em Organização
Não-Governamentais (ONGs), institutos e associações.
O que eles querem é conciliar um trabalho remunerado com
uma ação social. São jovens talentos que estão
deixando de lado a iniciativa privada e ingressando no terceiro
setor. Esse processo ainda é novo, as políticas de
desenvolvimento de carreira no terceiro setor ainda estão
engatinhando. Mas há um movimento bastante ascendente nesse
sentido.
Apesar de atraídos
por uma causa e pela satisfação pessoal, esses jovens
não estão fazendo filantropia. Eles são registrados,
recebem bons salários e conseguem exercer nas entidades assistenciais
grande parte dos conceitos de administração e gestão
aprendidos na faculdade. No programa de Alfabetização
Solidária, por exemplo, do total de 140 consultores, 88%
têm nível superior e 17% destes possuem pós-graduação.
A maioria tem entre 18 e 25 anos.
Existem poucas
pesquisas sobre as entidades sem fins lucrativos no Brasil, mas
o movimento de profissionalização é generalizado.
O terceiro setor ainda apresenta algumas desvantagens competitivas
em relação às companhias tradicionais: os salários
são cerca de 20% a 30% menores, dependendo do tamanho da
instituição. Também não oferece a remuneração
indireta (bônus, participação nos resultados,
"stock options"), já que as ONGs não têm
lucro. As poucas exceções em relação
a benefícios indiretos ficam por conta das fundações
corporativas, quando a empresa adota a sua política de benefícios
para a instituição social.
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Jovens
talentos optam por fazer carreira dentro do terceiro setor
Procura
aumenta nas universidades
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