América
Latina terá US$ 56 bi para combater pobreza
O Banco Mundial
(Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciaram
neste domingo a intenção de investir US$ 56 bilhões
na América Latina e Caribe.
A proposta do
Bird é dar um crédito entre US$ 12 bilhões
e US$ 16 bilhões para o financiamento de programas ao longo
dos próximos três anos, tendo como meta a redução
pela metade do número de pobres na América Latina
e Caribe até 2015.
Esse compromisso
foi assumido também na Cúpula das Américas
pelos 34 presidentes de países do hemisfério.
O BID deixará
disponível um total de US$ 40 bilhões, nos próximos
quatro anos, para financiar programas sociais e de infra-estrutura
nos países da região. O banco quer oferecer ainda
US$ 1 bilhão para integrar as tecnologias de comunicação
e de informação na América Latina, onde apenas
3% da população tem acesso à Internet, contra
40% no Canadá e nos Estados Unidos.
(O
Globo)
Bird
e BID destinarão US$ 56 bi à América Latina
O presidente
do Banco Mundial (Bird), James Wolfensohn, revelou ontem que nos
próximos dias vai propor à diretoria desse organismo
a aprovação de um crédito de US$ 12 bilhões
a US$ 16 bilhões para financiar, ao longo dos próximos
três anos, o compromisso assumido também ontem na Cúpula
das Américas pelos 34 presidentes de países do hemisfério:
o de reduzir pela metade o número de pobres na América
Latina e no Caribe até 2015.
Ao seu lado,
o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique
Iglesias, informou que a sua instituição disporá
de um total de US$ 40 bilhões, nos próximos quatro
anos, para financiar tanto programas sociais quanto necessidades
de infra-estrutura dos países da região.
Wolfensohn aproveitou
para anunciar que o Bird e o BID vão estabelecer um grupo
de trabalho conjunto, com o fim específico de apoiar as iniciativas
registradas no Plano de Ação da Cúpula das
Américas, definido ontem em Quebec.
- Uma de cada
três pessoas nessas duas regiões vive com o equivalente
a menos de US$ 2 por dia. Nos comprometemos a trabalhar com os governos
para acabar com a exclusão dos pobres e ajudá-los
a criar prosperidade para eles mesmos e para suas sociedades - disse
Wolfensohn.
O Brasil e o México obtiveram ontem mesmo um novo crédito
do Bird para financiar o combate à pobreza. O dinheiro sairá
de recursos já disponíveis para esse fim. O governo
brasileiro, disse Wolfensohn, receberá US$ 228 milhões,
para expandir os Programas de Saúde da Família nas
áreas rurais pobres e melhorar a qualidade da assistência
médica básica em pequenas comunidades. O governo mexicano
obteve US$ 350 milhões, também para dedicar a programas
de saúde.
Wolfensohn afirmou
que cada governo definirá as suas prioridades em relação
aos projetos de combate à pobreza, determinando onde o dinheiro
será investido. E também detalhou as cifras de seu
plano de ajuda ao combate à pobreza na América Latina.
De acordo com os seus cálculos, seriam necessários,
no mínimo, US$ 8,7 bilhões para programas e reformas
estruturais que fortaleçam a democracia e criem prosperidade,
ao longo dos próximos três anos.
- Um ataque
total à pobreza também requer investimentos em saúde
e educação, para fortalecer os recursos humanos que
os países precisam para competir - disse Wolfensohn, acrescentando
que seriam necessários pelo menos US$ 3,7 bilhões
para financiar essas duas áreas.
O presidente
do Bird disse que também pretende financiar outro setor essencial
no mundo moderno: o da conectividade. Por isso, ele quer oferecer
US$ 1 bilhão para integrar as tecnologias de comunicação
e de informação na América Latina, onde apenas
3% da população tem acesso à Internet, contra
40% no Canadá e nos Estados Unidos.
(O Globo)
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