HOME | COLUNAS | SÓ SÃO PAULO | COMUNIDADE | CIDADÃO JORNALISTA | QUEM SOMOS
 
 

Saúde
08/12/2003
Remédios não agem na maioria dos pacientes, diz grupo farmacêutico

A maioria dos remédios não tem nenhum efeito sobre a maior parte dos pacientes, afirmou Allen Roses, vice-presidente da divisão de genética do grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline (GSK), num relatório divugado em Londres, informa nesta segunda-feira o jornal britânico "The Independent".

"A grande maioria dos medicamentos --mais de 90%-- age apenas em 30% a 50% dos pacientes", disse Roses na semana passada em Londres, durante uma exposição dos próximos remédios preparados pela divisão de pesquisa e desenvolvimento da empresa.

Desta forma, segundo o executivo, os medicamentos contra o mal de Alzheimer são eficazes apenas em 1 paciente em cada 3, e os remédios contra o câncer só atuam em um quarto das pessoas, isso porque os genes dos pacientes impedem, na maioria dos casos, a ação dos produtos.

Especialista em farmacogenética, Roses estima que um simples exame de DNA permitiria a identificação dos pacientes que responderiam de forma positiva a uma determinada molécula, o que levaria os médicos a receitar aos doentes apenas os remédios que poderiam agir em seu organismo.

O grupo farmacêutico apresentou na última quarta-feira, em Londres, 147 projetos em desenvolvimento clínico. Em 2002, o grupo anunciou ter gasto 2,7 bilhões de libras (quase 4 bilhões de euros) em pesquisa.






As informações são da France Presse.

   
 
 
 

NOTÍCIAS ANTERIORES
08/12/2003 Cultos exaltam negócios e dão orientação financeira
08/12/2003 Empresários lotam templo em busca de lucro
08/12/2003 Diretor de instituto culpa a Constituição
08/12/2003 Erros de identificação condenam inocentes
05/12/2003 Doutores da Alegria criam “Universidade do Riso”
05/12/2003 USP testa célula-tronco contra o diabetes tipo 1
05/12/2003 Desigualdade digital entre países ricos e pobres diminui, diz ONU
05/12/2003 Esquerda do PT cobra saída de Flamarion Portela
05/12/2003 Para Dirceu, deve haver "revolução" na universidade pública