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comentário CBN
12/02/2004
Datafolha aponta que os negros e pardos continuam sendo discriminados

A cor da pele justifica um tratamento diferente. Pelo menos quando o assunto é uma abordagem policial. Segundo pesquisa realizada pela Datafolha, 86% dos homens que se consideram pretos já enfrentaram uma revista policial na rua. Entre os brancos, 71% tiveram essa experiência. Entre os pardos, 82%. Se o paulistano for preto e jovem (16 a 25 anos), a incidência da abordagem policial é maior, atinge 91% do segmento. Essas mesmas pessoas, foram, em média, revistadas cerca de 10,6 vezes. Brancos do mesmo segmento etário sofreram revista policial, em média, 7,4 vezes.

Além desses dados, durante a pesquisa ficou intensificado que o morador da cidade de São Paulo tem hoje mais confiança na ação da Polícia Militar do que quatro anos atrás. A pesquisa revela que, em dezembro último, diante de um policial militar, 41% dos paulistanos se sentem mais seguros do que com medo. Em 1999, essa taxa era de 30%. Mesmo assim, a maioria (54%) tem mais receio do que confiança no corpo de segurança do Estado.

O índice é segundo menor desde 1995. Esse comportamento é mais verificado entre os homens e mulheres brancas (55% e 62%, respectivamente) do que em outros segmentos. Entre os jovens (16 a 25 anos) que se declararam pretos e pardos, o temor da polícia é maior do que dos bandidos (45% e 40%). Entre os brancos da mesma idade, a taxa é de 35%. A maioria dos paulistanos (60%) é a favor da pena de morte. É curioso notar que entre os que se dizem pretos, o apoio a essa proposta de punição é maior quanto mais velho for o entrevistado. Entre os jovens, 41% são a favor; entre os de 26 a 40 anos, 65%; e entre os que tem 41 ou mais anos, 69%.

   
 
 
 

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