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PROJETO VIVALEITURA
18/02/2005
Municípios ganharão minibibliotecas

BRASÍLIA ( DF) - Projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário faz parte do calendário do Vivaleitura 2005 e pretende instalar mil minibibliotecas pelo Brasil até o final do ano. No Ceará já existem 33 e 50 novas serão entregues no próximo mês.

As histórias de piratas não deixam dúvidas: arcas do tesouro devem ser escondidas e descobertas, jamais distribuídas. No entanto, oito funcionários e estagiários do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília, são hoje responsáveis por uma pirataria às avessas, espalhando arcas do tesouro pelos rincões do Brasil. O tesouro é composto de um bem tão valioso quanto ouro ou diamantes: livros.

Trata-se do projeto Arca das Letras, que tem como objetivo implantar minibibliotecas nos assentamentos rurais da reforma agrária. A idéia é simples: pequenas caixas-estantes – verdadeiras “arcas das letras” que comportam cerca de 230 livros – são enviadas às comunidades rurais após consulta aos moradores para se determinar seus interesses e necessidades. “Fazemos um levantamento de cada comunidade antes da entrega; depois de algum tempo, fazemos uma avaliação de como a arca é utilizada”, relata Cleide Soares, coordenadora geral de Ação Cultural do MDA. Graças ao apoio do Ministério da Justiça, as arcas são fabricadas por presidiários de Petrolina e Mossoró, que muitas vezes indicam suas próprias comunidades para receberem as arcas. Outras parcerias incluem os ministérios da Educação e Cultura, o Banco do Nordeste, o Programa Nacional de Crédito Fundiário, o Projeto Dom Helder Câmara, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e, desde dezembro do ano passado, o Banco do Brasil. Em 2005, o banco estatal encaminhará 20% dos valores arrecados nas bilheterias de seus centros culturais (CCBBs) para o projeto.

Quando o acordo de cooperação foi assinado com o Banco do Brasil, o ministro Miguel Rosseto afirmou que “a Arca das Letras é uma biblioteca rural onde as comunidades e assentamentos rurais começam a ter acesso a literatura, o que é um grande passo em direção a cidadania”. Para garantir este acesso, no entanto, o trabalho do Arca das Letras não poderia se limitar ao simples envio das minibibliotecas. É por isso que em cada comunidade são escolhidas duas pessoas para serem agentes de leitura, mas o treinamento acaba atingindo mais gente. “Em virtude do interesse das comunidades, é comum treinarmos 3 ou 4 pessoas, ainda que oficialmente sejam só 2 agentes por comunidade”, afirma Cleide.

Desde maio de 2003, quando o projeto começou, já foram implantadas arcas em 418 comunidades, com distribuição de 93.405 livros.

As informaçõe são do jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza CE.

   
 
 
 

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